Hospital Dirceu Arcoverde em Parnaíba (Foto: Divulgação)

Os médicos que trabalham para o Estado param novamente as atividades durante esta semana. Na última paralisação, mais de 90 mil atendimentos deixaram de ser feitos. O movimento reivindica a estruturação do setor e a implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários em todo o Estado.

Em Parnaíba, a paralisação atinge o Hospital Estadual Dirceu Arcoverde, maior centro médico da região Norte do Piauí. O atentimento no hospital, que vem passando por uma série de problemas estruturais, será prejudicado por conta da redução no número de atendimentos.

O presidente da comissão de honorários do Sindicato dos Médicos, Samuel Rego, classifica de “crime” a situação em que se encontra a saúde no Estado. Segundo ele, a greve é para chamar a atenção da população e do governo do Estado.

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“Na verdade, já estão parados. Se você busca consulta no hospital Areolino de Abreu tem que esperar por 90 dias, para internação são 20 dias. Para quem vem acompanhando, os demais serviços já não vem funcionando. Não é a greve dos médicos que está paralisando a saúde. É um crime o que estão fazendo com a saúde. Estamos tazendo um apelo para chamar atenção do governador para o caos. Não adianta fazer propaganda de coisas enganosas. É preciso levar a sério”, declarou Samuel.

A categoria para por cinco dias. Serão mantidos somente os atendimentos de urgência e emergência. Ainda hoje a categoria deve se reunir para avaliar o movimento e no dia 06 de dezembro realizam um assembleia para decidirem ou não pela greve por tempo indeterminado.

Secretaria de Saúde

Segundo o superintendente de Atenção a Saúde do Estado, Ernani Maia, o governador já teve duas reuniões com a categoria e algumas questões já foram resolvidas, como a insalubridade e o plantão extra.

“Não é só um problema estrutural. Tudo que diz respeito a SUS é discutido no comitê estadual. Inclusive, hoje terá uma reunião às 09h. Estamos discutindo a implantação da regulação nos 11 territórios. já foram feitas reuniões p implantar o PCCS. Será criada uma comissão para discutir junto com as entidades para ao longo de 6 anos implantar o piso nacional da categoria. É importante a participação do Ministério Público porque parte da demana SUS é problema, inclusive, cultural”, afirmou o superintendente.

Com informações do Cidadeverde.com