Helder Souza sendo entrevistado no Jornal da Costa Norte. (Foto: Kairo Amaral)
Helder Souza sendo entrevistado no Jornal da Costa Norte. (Foto: Kairo Amaral)

O Superintendente de Cultura de Parnaíba, Helder José Souza do Nascimento, foi entrevistado na edição desta sexta-feira (29/08) do Jornal da Costa Norte, apresentado pela jornalista Carol Porto. Helder Souza comentou do festival “Dança em Trânsito” que irá acontecer neste final de semana na cidade litorânea do Piauí, oferecendo uma diversidade de ações e espetáculos contemporâneos gratuitos em espaços públicos.

De acordo com o superintendente, a programação inclui pela primeira vez a Mostra Parnaíba na Dança, com espetáculos de artistas locais, que irão permitir um intercâmbio cultural entre artistas parnaibanos, nacionais e estrangeiros.

“Estamos muito felizes em receber este festival internacional, que vai trazer bailarinos de Portugal, da França, da Itália e até da África. Somado a essa programação, os grupos de dança de Parnaíba também irão se apresentar, promovendo assim neste final de semana este grande intercâmbio cultural em prol da dança, que é uma das vertentes culturais mais ricas em nossa cidade”, disse Helder Souza.

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A programação começa no sábado (30), pela manhã com roda de conversa e oficina, e a partir das 18h, com apresentações na Praça Mandu Ladino (Quadrilhódromo). No domingo pela manhã, três espetáculos acontecem simultaneamente na Ilha Grande de Santa Isabel, Mercado da Quarenta e Igreja São Sebastião. O evento irá receber uma das maiores coreógrafas do Brasil, que tem o seu trabalho reconhecido em todo o mundo, Giselle Tápias. De acordo com o Superintendente de Cultura de Parnaíba, será preciso ter fôlego para acompanhar o ritmo dos artistas.

“A realização desse festival é um resultado desse relacionamento positivo da superintendência de cultura e a prefeitura de Parnaíba, que tem tentado manter com todos os grupos culturais da nossa cidade”, afirmou.

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Sobre o festival

O “Dança em Trânsito” é um festival de dança contemporânea itinerante, que extravasa os limites dos espaços ambientados para a dança, e ocupa áreas urbanas de grande circulação de pessoas, com apresentações, além de teatros e centros de cultura, também em espaços públicos ao ar livre, utilizando como cenário os próprios marcos arquitetônicos ou paisagísticos das cidades. As performances em fontes, escadas, estações, praças, calçadas, levam o público a redescobrir esses espaços cotidianos, a lançar sobre eles novo olhar.

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O festival integra a rede de intercâmbio “Ciudades Que Danzan”, que agrupa 41 cidades de diversos países com a proposta de difundir a dança contemporânea. O diferencial deste festival, além da oferta de espetáculos de qualidade e beleza, e da democratização do acesso à arte, é também a composição de um mosaico de composições coreográficas estabelecido com postura de valorização da diversidade de culturas em nosso país e no mundo.

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Por Kairo Amaral