No ar em “Amor de mãe”, que estreou nesta segunda-feira (25), como a advogada bem-sucedida Vitória, Taís Araujo, de 41 anos recém-completados, hoje se considera uma mãezona na vida real. Casada com o ator Lázaro Ramos, com quem está há 15 anos, ela tem João Vicente, de 8 anos, e Maria Antônia, de 4. Mas nem sempre a maternidade esteve em seus planos.

 

— Não sonhava ser mãe. Quando era pequena, sim, tinha até nome de filho e filha: Bruno e Bruna. Olha que maluca (risos)! Depois, cresci e parei de pensar nisso. Não passei a vida determinada a ser mãe e formar família, nem fui criada muito para isso, sabe? O objetivo da minha mãe (Mercedes) era que a gente (ela e a irmã, Claudia) tivesse independência financeira e realização profissional. Agora, quando eu quis ter os meus filhos, eu quis muito, eu pirei. Tive o João aos 33 anos. Senti o instinto materno muito rápido. À época, usava DIU (dispositivo intrauterino e contraceptivo) e quando tirei, levei uns seis meses para engravidar. Fiquei ansiosa, achando que estava demorando muito — conta.

 

A atriz disse ainda que a família está no topo de suas conquistas.

 

— Em termos materiais, eu estou tranquila. Cara, a minha maior conquista é pensar nos meus filhos e na relação que a gente tem e vai continuar tendo no futuro, alimentada diariamente a ponto de ser eterna enquanto mãe e filhos. Acho que minha ambição está em criar uma relação com meus filhos que se estabeleça na sinceridade, no diálogo, na verdade, que seja honesta com eles.

 

Filha da pedagoga Mercedes, Taís garante ter uma relação ótima com a mãe.

 

— Minha relação com a minha mãe é muito boa. A gente discorda em um monte de coisa, mas tá tudo certo, entendeu? A gente se dá bem. Temos uma relação ótima, excelente, graças a Deus. Ela me ajuda demais com os meus filhos. É muito incrível o quanto ela é presente, o quanto ela é disposta, o quanto ela segura a onda da minha casa e de tudo meu — diz ela, que, no início da carreira, estava sempre acompanhada da matriarca: — Quando comecei, era menor de idade. Daí minha mãe sempre andava comigo. Chegou uma hora, com uns 18 anos, que queria namorar e ela estava lá colada comigo, os caras nem chegavam em mim e nem eu neles (risos). Com o passar do tempo, fui profissionalizando as coisas e passei a ter empresário. Se ela tivesse se profissionalizado comigo, talvez ela estivesse trabalhando como minha empresária. Mas para ela sempre foi mais importante ser minha mãe do que minha empresária.

 

Fonte: Extra