Aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) devem ter reajuste de 3,43% nos benefícios acima do salário mínimo. O porcentual é do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), divulgado nesta sexta-feira, 10, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com isso, o teto dos benefícios previdenciários deve ficar em 5.839,45 reais, 193,70 reais a mais do que o atual, de 5.645,80 reais.
A portaria que oficializa o reajuste dos benefícios para 2019 ainda precisa ser publicada no Diário Oficial da União (DOU) pelo governo federal para começar a valer. Porém, é possível estimar de quanto será o benefício na folha salarial de janeiro, o aposentado que recebe mais que o mínimo pode aplicar o índice de inflação em seu salário, multiplicando o valor por 3,43% ou (1.0343).
Por exemplo, um segurado que recebeu aposentadoria de 2.000 reais em 2018 passará a ganhar 2.068,60 reais neste ano (2.000 x 1.0343). Lembrando que o benefício de janeiro será depositado entre os dias 1º e 7 de fevereiro. A ordem dos depósitos segue o número final do cartão de benefício, sem o dígito.
Reajuste no benefício
Aposentado precisa multiplicar seu salário de 2018 por 3,43% para chegar no novo valor
Em 2018 | Em 2019 |
---|---|
1.000 | 1.034,30 |
1.500 | 1.551,45 |
2.000 | 2.068,60 |
3.500 | 2.503,43 |
3.000 | 3.003,43 |
3.500 | 3.620,05 |
4.000 | 4.137,20 |
4.500 | 4.503,43 |
5.000 | 5.175,50 |
5.645,80 | 5.839,45 |
A Secretaria Especial de Previdência e Trabalho afirmou que a portaria que oficializa os reajustes dos benefícios do INSS deve ser publicada na próxima semana.
Por utilizar a inflação, o reajuste nas aposentadorias, pensões e auxílios do INSS costuma ser menor que o do salário mínimo. O piso nacional foi reajustado em 4,61% pelo presidente Jair Bolsonaro, passando de 954 reais para 998 reais em 1º de janeiro.
A fórmula do mínimo é diferente pois considera uma projeção da inflação mais o produto interno bruto (PIB) dos anos anteriores.
Fonte: Veja