Na próxima legislatura, quatro mulheres irão compor a bancada do Piauí na Câmara dos Deputados. São elas Rejane Dias (PT) e Iracema Portella (PP), as duas reeleitas, a atual vice-governadora Margarete Coelho (PP), além da médica Marina Santos (PTC).
Das quatro, Dra. Marina é a mais nova no xadrez político, um toque de renovação. Apesar de ser filha de ex-prefeitos das cidades de Francisco Santos e Santo Antônio de Lisboa, será a sua primeira vez assumindo um mandato. Tem ainda como político na família o marido, Dr. Marcos Vinícius, ex-prefeito de Novo Oriente.
Ele quem seria o candidato do PTC à Câmara, mas o partido decidiu lutar por uma das vagas ao Senado, sendo Marina convocada para assumir a candidatura. E comemora, ao lembrar que com 40% da bancada eleita sendo composta por mulheres, as urnas trazem um sinal de que o piauiense vem cada vez mais reconhecendo o trabalho da mulher.
“Nunca fui candidata nem a síndica”, comenta a deputada eleita sobre a novidade do processo eleitoral. Apesar de se dizer tranquila com a agenda de campanha, admite o difícil trabalho de convencer o eleitor como alternativa de mudança.
A contar das demais eleitas, é a petecista quem pode melhor representar a renovação na política. Iracema Portella vai para o seu terceiro mandato, Rejane Dias para o segundo. E apesar de conquistar o primeiro mandato no Congresso, Margarete é vice-governadora e já foi eleita deputada estadual.
E foi justamente o trabalho na vice-governadoria que a ajudou a chegar no mandato. Ganhou visibilidade ainda com a campanha “fica Margarete”, endossada por prefeitos piauienses e outros políticos da base aliada de Wellington Dias, que a queria concorrendo novamente ao lado do governador para o segundo mandato.
Iracema, como deputada, já tem um trabalho consolidado, que lhe deu tranquilidade na empreitada da reeleição. Realidade parecida com a de Rejane Dias, que além do viés político, tem uma atuação de cunho social que lhe conta muito. Conta tanto, que sai das urnas como a mais votada para deputada federal, com mais votos até do que obteve em 2014, quando chegou ao primeiro mandato.
Fonte: 180graus