montagem_toiaTóia (Vanessa Giácomo) e Dante (Marco Pigossi) se unirão para vingar as mortes de seus pais nos próximos capítulos de “A regra do jogo”. O policial, que perdeu a mãe na chacina de Seropédica, descobrirá que a jovem também estava no ônibus com o pai quando Zé Maria (Tony Ramos) assassinou todos.

Tudo começará quando o rapaz for visitar Romero (Alexandre Nero) e encontrar Tóia no apartamento. A esta altura, ela terá aceitado morar com o ex-vereador para sair do Morro da Macaca após a morte de Djanira (Cássia Kis). Dante dará os pêsames a ela e garantirá que o disparo que atingiu a professora durante o tiroteio não veio de nenhum policial.

– O culpado é o Zé Maria. Não importa se ele puxou o gatilho ou não. A presença dele ali é que causou a morte da Djanira – dirá ela.

Dante lamentará por não ter conhecido a avó e questionará o fato de Romero ter escondido que era filho dela. O policial contará que o pai disse ter rompido com Djanira por conta dos muitos erros cometidos no passado.

– E a Djanira não errou? Ela se envolveu com aquele bandido do Zé Maria e ainda queria que eu casasse com o filho dele, outro bandido! Você tinha razão sobre o Juliano (Cauã Reymond). Eu paguei de otária a vida toda! Pelo menos não vou ficar presa ao filho do homem que matou meu pai – afirmará ela.

Dante não entenderá e pedirá uma explicação. Tóia fará uma revelação:

– Lembra quando você teve na minha casa, lá no morro, e contou que viu o Zé Maria matar sua mãe biológica na chacina de Seropédica? Eu descobri que eu também estava lá naquele dia, naquele ônibus, com o meu pai. Eu e você temos muita coisa em comum, Dante. Muito mais do que a gente podia pensar. Nós temos uma sina triste, marcada pelo mesmo assassino, Zé Maria.

Dante ficará surpreso e os dois continuarão a conversar sobre o assunto. O policial lembrará de sua infância e Tóia se mostrará triste por não ter tantas recordações. O rapaz dirá que isso não importa:

– O que importa é que a vida que a gente tinha foi tirada da gente naquele massacre na Seropédica. Isso não é justo. E tem gente que pode dizer que para mim foi uma sorte ser adotado por uma família rica, que podia me dar todos os doces que eu quisesse. Mas, no fundo, o que eu queria mesmo eram os doces que a minha mãe trazia. É por isso que eu não posso descansar enquanto eu não prender o Zé Maria.

– Eu te entendo. Para mim agora é uma questão pessoal também. A gente precisa fazer justiça.

– E a gente vai fazer! – garantirá ele.

Fonte: kogut.oglobo.globo.com