Foto: Tv Costa Norte

Começou hoje, no Hospital Colônia do Carpina, um treinamento que visa prevenir a incapacidade física dos pacientes portadores da hanseníase, que é uma doença infecciosa que atinge o nervo e a pele.  A enfermidade, causada pelo bacilo de hansen pode afetar órgãos como fígado, testículos e olhos, não é portanto hereditária.

Enfermeiras e fisioterapeutas estão participando do treinamento que terá duração de 3 dias. O primeiro momento será de palestras, o ministrante de hoje é o fisioterapeuta Pablo Vilarinho. Os demais dias serão voltados para parte prática, onde os profissionais da área da saúde terão contato direto com os portadores da doença para verificar a perda de movimentos de algumas áreas do corpo humano.

Segundo a Supervisora Estadual do Programa de Controle da Hanseníase, Lindalva Marques, a melhor maneira de prevenir a doença ou reconhece-la no estado inicial, é através da vigilância de contato, que consiste em examinar pessoas que tiveram contato com os enfermos para saber se eles também são portadores do parasita. Quem investiga cedo tem a chance de ficar curado, por isso é preciso ter atenção aos principais sintomas logo de início , para que mais a frente o indivíduo não se sinta excluído da sociedade.

O Estado do Piauí não se encontra em uma posição favorável em relação aos índices de casos de hanseníase. O estado ocupa a terceira posição na região Nordeste em número de casos de hanseníase, já no âmbito nacional, o Piauí ocupa a quinta posição, dado este que pode ser revertido a partir de ações de mútua ajuda, ação de educação preventiva que será realidade no Hospital Colônia do Carpina. 

Reforçando que quem detecta a doença precocemente tem mais chance de curas. Isso mesmo, a hanseníase tem cura e o tratamento é gratuito em todos os postos de saúde do país.