Uespi Parnaíba se conecta ao ecossistema de startups e põe alunos para criar negócios na prática
Uma nova fase de aprendizado – e atitude – começou para os estudantes do curso de Computação da Universidade Estadual do Piauí (Uespi), em Parnaíba. A instituição firmou uma parceria com o programa de aceleração Startup Piauí, iniciativa do Governo do Estado, que quer tirar ideias do papel e colocá-las para rodar no mundo real dos negócios.
Quem está por trás dessa virada é o Laboratório ENIAC, liderado pelo professor Dr. Rodrigo Baluz. O laboratório coordena a jornada de formação empreendedora que mistura teoria de ponta com prática real – e tudo começa com quatro workshops baseados na metodologia do MIT (Massachusetts Institute of Technology), referência global em inovação.
O objetivo? Fazer com que os alunos do CST em Sistemas de Computação deixem de apenas pensar soluções e passem a testá-las, refiná-las e, quem sabe, transformar essas ideias em startups de verdade. Os encontros são centrados na criação de negócios de alto impacto e trazem ferramentas para todas as etapas do processo empreendedor, desde a concepção até o protótipo.
E por falar em protótipo, essa galera já foi pra ação: a comunidade de desenvolvedores de Parnaíba se juntou à iniciativa e viabilizou um mini hackathon no Hub de Hidrogênio Verde, na ZPE. Lá, os estudantes colocaram a mão na massa para apresentar soluções inovadoras e testar os conceitos aprendidos.
“Essa vivência é essencial para conectar a formação acadêmica ao que o mercado realmente precisa hoje”, explica o professor Rodrigo Baluz. Para ele, a experiência extrapola os muros da universidade ao trabalhar competências como pensamento crítico, resolução de problemas e trabalho em equipe – soft skills que fazem toda a diferença tanto para quem quer empreender quanto para quem quer se destacar em qualquer área.
Além dos aprendizados técnicos, os estudantes também ganham algo ainda mais valioso: conexão com o mercado. Durante os workshops, têm contato direto com mentores, investidores e especialistas, o que amplia redes de relacionamento e cria novas oportunidades profissionais.
Ao integrar disciplinas como administração, design, tecnologia e marketing, a iniciativa mostra que o futuro do ensino passa pela colaboração – e que pensar como um empreendedor, mesmo na faculdade, pode mudar destinos.