energiaO governador Wellington Dias (PT) afirmou, após sua viagem de dez dias a Espanha, Alemanha e Itália, que fechou acordo com quatro grandes empresas para investimentos no Piauí dos cinco que tinha inicialmente acertado inicialmente. Apenas uma empresa, a que iria implantar um resort no litoral do Piauí, desistiu por considerar instável o ambiente político e econômico brasileiro, e vai investir nas Guianas Francesas.

Um dos maiores investimentos que será feito no Piauí é na área de energia solar feito pela maior empresa do setor no planeta, a Enel Green Power, que atua nos Estados Unidos e Europa, e escolheu o Estado para investir R$ 1,2 bilhão entre os municípios de Ribeira do Piauí,São João do Piauí e Brejo do Piauí.

“Tivemos com eles no Brasil e acharam que era interessante a gente ter uma conversa com a direção da empresa e os fundos que a financiam exatamente por causa do nervosismo que há no Brasil, mas a boa notícia é que em março de 2016 já começam as obras e os investimentos naquela região”, afirmou

“Foi uma viagem muito positiva porque todo mundo tem noção que esse momento de instabilidade política e dificuldades econômicas que vivemos no Brasil cria também instabilidade para os investidores. O objetivo da viagem foi justamente poder sentar com alguns investidores que queremos para que possam investir no Piauí e eu destaco sucesso nessa empreitada”, afirmou Wellington Dias.

Wellington Dias afirmou que a empresa Meyer Burger vai implantar em Picos indústria de aerogeradores de energia eólica, no valor de R$ 400 milhões. A Meyer Burger atua nos Estados Unidos, Alemanha, Suíça e Índia.

“Com isso, nós vamos produzir energia eólica, energia solar e garantir que os equipamentos para a produção de energia sejam produzidos no próprio Estado. São produtos no Piauí podendo vender para todo o Brasil”, falou Wellington Dias.

Wellington Dias falou que conseguiu contatos de empréstimos no valor de 200 milhões de euros, sendo 100 milhões de euros cada um, com a FAO (Fundo para Alimentação da Organização das Nações Unidas-ONU) e com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (Bid). São empréstimos subsidiados e de contrapartida com o Estado voltado para as áreas de mudanças climáticas com produção de alimentos para os pequenos produtores rurais.

São projetos para os pequenos produtores rurais com a construção de pequenas barragens em 16 rios nas regiões do semiárido, no centro e no Sul do Piauí e recuperando a mata ciliar, recarga para lençol freático e gerando empregos.

“Além da parte ambiental, temos uma medida concreta. Temos iniciado projeto para melhoria climática. A proposta foi muito elogiada e acertamos no mês de fevereiro no Brasil uma reunião com fechamento de acordo com uma perspectiva para participar dos investimentos o maior fundo ambiental, o Gef, reforçado agora pelo Acordo Climático assinado agora em Paris, que tem a participação de todo o mundo e tem esse projeto do Piauí considerado inovador”, afirmou Wellington Dias.

Fonte: Meio Norte