As vacinas anuais são essenciais para proteger os nossos animais de estimação contra diversos vírus que podem ser facilmente transmitidos entre eles. Doenças como parvovirose, coronavírus, adenovírus e leptospirose (especialmente comum em períodos chuvosos) podem ser prevenidas com a vacinação regular. No mercado, destacam-se as vacinas V8 e V10, que oferecem proteção contra esses agentes infecciosos.

É fundamental seguir o protocolo vacinal inicial nos filhotes, que consiste em três doses com intervalos de 21 dias entre elas. Após essa etapa, é necessário manter a vacinação atualizada anualmente. Esse cuidado é crucial porque as vacinas têm duração de aproximadamente 12 meses. Após esse período, os anticorpos produzidos pelo organismo começam a diminuir, deixando o animal vulnerável a infecções. A vacinação regular mantém os níveis de anticorpos elevados e garante a proteção contínua.

Além das vacinas V8 e V10, há a vacina antirrábica, que é igualmente indispensável. A raiva é uma zoonose, ou seja, uma doença transmissível aos seres humanos. Por isso, a vacinação anual protege não apenas os animais, mas também os tutores e outras pessoas que possam entrar em contato com um animal infectado. A vacina antirrábica pode ser administrada em cães e gatos a partir dos três meses de idade, e é obrigatória em muitas localidades.

Reações à vacinação

Durante o protocolo vacinal inicial, que começa geralmente a partir de 12 semanas nos cães e 2 meses nos gatos, alguns animais podem apresentar reações leves, como febre. Essas reações são normais e variam de acordo com o organismo de cada animal. Por isso, é importante observar o comportamento do pet após a vacinação e consultar o veterinário caso surjam sintomas preocupantes.

Particularidades no protocolo de vacinação dos gatos

Os gatos têm necessidades específicas no que diz respeito às vacinas, e o protocolo deve ser adaptado ao estilo de vida de cada felino. A veterinária Estela Santos, da clínica Villa Pet, destaca:

“Nos felinos que têm um estilo de vida restrito, sem acesso à rua, pode não ser necessário vaciná-los contra determinados vírus todos os anos. Já os gatos que circulam fora de casa precisam da vacinação anual para garantir sua proteção contra doenças que podem ser transmitidas por outros animais.”

Portanto, seguir um protocolo vacinal adequado com orientação de um médico veterinário, é a melhor maneira de garantir a saúde e o bem-estar do seu pet.