O segundo período de maior aquecimento de vendas no comércio varejista é o Dia das Mães. Em Parnaíba, o comércio é uma importante atividade que movimenta a economia local. As vendas ainda estão acanhadas para uma data em que há grande movimentação no comércio. Para o senhor Liduíno Aragão, comerciante há 38 anos, as vendas ainda deixam a desejar em comparação com anos anteriores sem restrições sanitárias. “No momento está muito fraco, mas pode melhore depois; com relação ao ano passado, este ano foi fraco”, avaliou Liduíno Aragão.

Frente ao desemprego e a transferência de renda reduzida em seu valor, bem como um público menor de beneficiados, trouxe reflexos profundos no comércio. Isso significa que os R$ 600 do Auxílio Emergencial fizeram diferença no ano anterior. Realidade sentida em Parnaíba este ano. Pechinchar está sendo muito válido. “O dinheiro está pouco e as coisas estão difíceis, a gente tem que olhar e avaliar os preços para poder”, ponderou Adelaide Carvalho.

 

A comemoração do Dia das Mães era incentivadora para o presentão; contudo, com restrições econômicas e sanitárias, o que pode resulta é uma lembrancinha cheia de muita gratidão por se ter mãe. O comerciante Jean Cláudio teve de fechar lojas, reunir os produtos em uma só, demitir funcionários. Ele confirma que ano passado, as vendas estavam melhores e a economia encontra-se em dificuldades. “Como o setor econômico não está legal, isso quer dizer que as pessoas se preocupam mais é com a comida”, justificou Cláudio.