O governador Wellington Dias propôs mudanças na proposta de reforma da previdência apresentada nesta quarta (20), pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, durante o III Encontro dos Governadores do Brasil, em Brasília. Para o governador, há alguns pontos que podem prejudicar a parcela mais pobre da população. Ele destaca que a reforma é necessária, mas que não se pode colocar a carga sobre as pessoas mais necessitadas.
“Destaco como relevante a iniciativa do ministro Paulo Guedes e do Secretário Nacional Rogério Marinho de comparecer a uma agenda do Fórum dos Governadores. É um momento oportuno para discutirmos essa e outras pautas relevantes, mas já chamei a atenção e destaquei que já vi muita tentativa de reforma ser estragada em razão de alguma coisa que coloque a carga para a parte mais pobre”, comentou.
Wellington pediu para retirar da proposta os benefícios que fazem parte de uma rede de proteção social, como é o caso do Benefício de Prestação Continuada (BPC), das pessoas com deficiência ou daqueles que nunca tiveram renda. “Quando se coloca um aumento da idade para 70 anos e redução no valor do benefício para um grupo que já é necessitado socialmente, isso é muito explosivo. Na verdade, é colocar nas costas dos mais pobres o peso do sacrifício, de forma acima de outro setor que tem salário. É uma coisa que pode estragar as negociações. Por isso, comecei pedindo para retirar isso da reforma”, explicou.
O governador destacou que a retirada desses tópicos abre caminhos para que as outras propostas sejam discutidas lado a lado.
Ações emergenciais
O governador Wellington Dias também pediu ao ministro Paulo Guedes uma atenção especial e emergencial à situação financeira em que se encontram os estados atualmente. Ele reforçou que há estados sem conseguir pagar os salários dos servidores e é preciso uma alternativa para encontrar um equilíbrio.
“Precisamos pensar no futuro, mas também temos que tratar o emergencial e levantei a situação de muitos estados que estão hoje sem pagar salários. Há a necessidade de encontrar uma alternativa e o ministro defendeu o fundo de equilíbrio e, dentro do esforço de ajuste, ter antecipação. Esse já é um caminho, mas ficou de o secretário nacional apresentar uma proposta sobre esse tema”, informou.
Dias destacou ainda a necessidade de se ter uma proposta para o crescimento econômico do país. Segundo ele, é o crescimento econômico que dá sustentabilidade para o equilíbrio fiscal, uma vez que crescendo a economia, cresce as receitas e garante o equilíbrio financeiro. Ele disse que é essencial olhar para a geração de emprego e renda no país.
O III Fórum de Governadores do Brasil aconteceu nesta quarta (20), no Centro Cultural do Banco do Brasil, em Brasília.
Fonte:
O governador Wellington Dias propôs mudanças na proposta de reforma da previdência apresentada nesta quarta (20), pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, durante o III Encontro dos Governadores do Brasil, em Brasília. Para o governador, há alguns pontos que podem prejudicar a parcela mais pobre da população. Ele destaca que a reforma é necessária, mas que não se pode colocar a carga sobre as pessoas mais necessitadas.
“Destaco como relevante a iniciativa do ministro Paulo Guedes e do Secretário Nacional Rogério Marinho de comparecer a uma agenda do Fórum dos Governadores. É um momento oportuno para discutirmos essa e outras pautas relevantes, mas já chamei a atenção e destaquei que já vi muita tentativa de reforma ser estragada em razão de alguma coisa que coloque a carga para a parte mais pobre”, comentou.
Wellington pediu para retirar da proposta os benefícios que fazem parte de uma rede de proteção social, como é o caso do Benefício de Prestação Continuada (BPC), das pessoas com deficiência ou daqueles que nunca tiveram renda. “Quando se coloca um aumento da idade para 70 anos e redução no valor do benefício para um grupo que já é necessitado socialmente, isso é muito explosivo. Na verdade, é colocar nas costas dos mais pobres o peso do sacrifício, de forma acima de outro setor que tem salário. É uma coisa que pode estragar as negociações. Por isso, comecei pedindo para retirar isso da reforma”, explicou.
O governador destacou que a retirada desses tópicos abre caminhos para que as outras propostas sejam discutidas lado a lado.
Ações emergenciais
O governador Wellington Dias também pediu ao ministro Paulo Guedes uma atenção especial e emergencial à situação financeira em que se encontram os estados atualmente. Ele reforçou que há estados sem conseguir pagar os salários dos servidores e é preciso uma alternativa para encontrar um equilíbrio.
“Precisamos pensar no futuro, mas também temos que tratar o emergencial e levantei a situação de muitos estados que estão hoje sem pagar salários. Há a necessidade de encontrar uma alternativa e o ministro defendeu o fundo de equilíbrio e, dentro do esforço de ajuste, ter antecipação. Esse já é um caminho, mas ficou de o secretário nacional apresentar uma proposta sobre esse tema”, informou.
Dias destacou ainda a necessidade de se ter uma proposta para o crescimento econômico do país. Segundo ele, é o crescimento econômico que dá sustentabilidade para o equilíbrio fiscal, uma vez que crescendo a economia, cresce as receitas e garante o equilíbrio financeiro. Ele disse que é essencial olhar para a geração de emprego e renda no país.
O III Fórum de Governadores do Brasil aconteceu nesta quarta (20), no Centro Cultural do Banco do Brasil, em Brasília.
Fonte:
O governador Wellington Dias propôs mudanças na proposta de reforma da previdência apresentada nesta quarta (20), pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, durante o III Encontro dos Governadores do Brasil, em Brasília. Para o governador, há alguns pontos que podem prejudicar a parcela mais pobre da população. Ele destaca que a reforma é necessária, mas que não se pode colocar a carga sobre as pessoas mais necessitadas.
“Destaco como relevante a iniciativa do ministro Paulo Guedes e do Secretário Nacional Rogério Marinho de comparecer a uma agenda do Fórum dos Governadores. É um momento oportuno para discutirmos essa e outras pautas relevantes, mas já chamei a atenção e destaquei que já vi muita tentativa de reforma ser estragada em razão de alguma coisa que coloque a carga para a parte mais pobre”, comentou.
Wellington pediu para retirar da proposta os benefícios que fazem parte de uma rede de proteção social, como é o caso do Benefício de Prestação Continuada (BPC), das pessoas com deficiência ou daqueles que nunca tiveram renda. “Quando se coloca um aumento da idade para 70 anos e redução no valor do benefício para um grupo que já é necessitado socialmente, isso é muito explosivo. Na verdade, é colocar nas costas dos mais pobres o peso do sacrifício, de forma acima de outro setor que tem salário. É uma coisa que pode estragar as negociações. Por isso, comecei pedindo para retirar isso da reforma”, explicou.
O governador destacou que a retirada desses tópicos abre caminhos para que as outras propostas sejam discutidas lado a lado.
Ações emergenciais
O governador Wellington Dias também pediu ao ministro Paulo Guedes uma atenção especial e emergencial à situação financeira em que se encontram os estados atualmente. Ele reforçou que há estados sem conseguir pagar os salários dos servidores e é preciso uma alternativa para encontrar um equilíbrio.
“Precisamos pensar no futuro, mas também temos que tratar o emergencial e levantei a situação de muitos estados que estão hoje sem pagar salários. Há a necessidade de encontrar uma alternativa e o ministro defendeu o fundo de equilíbrio e, dentro do esforço de ajuste, ter antecipação. Esse já é um caminho, mas ficou de o secretário nacional apresentar uma proposta sobre esse tema”, informou.
Dias destacou ainda a necessidade de se ter uma proposta para o crescimento econômico do país. Segundo ele, é o crescimento econômico que dá sustentabilidade para o equilíbrio fiscal, uma vez que crescendo a economia, cresce as receitas e garante o equilíbrio financeiro. Ele disse que é essencial olhar para a geração de emprego e renda no país.
O III Fórum de Governadores do Brasil aconteceu nesta quarta (20), no Centro Cultural do Banco do Brasil, em Brasília.
Fonte: Efrem Ribeiro / Meio Norte