Destaque na geografia e na arquitetura de Parnaíba, norte do Piauí, o Porto das Barcas é um símbolo vivo no coração das pessoas e da cidade. Antes de funcionar como complexo cultural e de lazer foi importante entreposto comercial do estado com atividades que datam do século XVIII, eixo principal do desenvolvimento econômico e urbano da cidade. Tombado como patrimônio cultural à nível estadual e federal, coube ao governo do estado do Piauí,  reformar, restaurar e repensar o uso de seus espaços. A obra foi entregue nesta sexta-feira (02), pelo governador Wellington Dias.

 

 

O projeto de recuperação arquitetônica foi um desafio comandado pelo secretário de cultura, Fábio Novo, que culmina neste 02 de julho de 2021 com a solenidade de inauguração, que aconteceu de forma híbrida, pelas restrições da pandemia. Não é primeira vez da abertura das portas e portões para receber o público, mas sem sombra de dúvida quem visitar o espaço a partir de então ficará seduzido pela revitalização.

 

Com quase 300 anos de história ele se torna um dos maiores complexos culturais do nordeste do pais.

 

Um dos antigos galpões portuários torna-se o Museu do Mar do Delta do Parnaíba Seu João Claudino. Um espaço que recebe a missão de aguçar o olhar dos usuários do equipamento cultural para as histórias, cultura, riquezas naturais e potencialidades de uma região e dos povos que integram o único Delta em mar aberto das Américas. Um espaço de estímulo ao convívio. Um trabalho minucioso de pesquisa, espera por você.

 

Cultura, turismo, educação, bem estar social, qualidade de vida da população e estimulo à cidade, fortalecem a nova identidade do Porto das Barcas.

 

A reforma e restauração abrangem todo o complexo, as lojas de artesanato e entorno do Museu Náutico. O valor estimado para toda a recuperação do complexo é de aproximadamente R$ 8,5 milhões.

 

 

São 10 mil metros de construção recuperados, desde a estrutura, cobertura, pavimentação, esquadrias, pintura e instalações. É a maior obra de revitalização do patrimônio histórico piauiense, que, além disso, contempla as lojas, pousada, galpão, restaurante, e a criação da Praça das Ruínas, que vai se chamar Cosme Sousa, em homenagem ao historiador e funcionário de carreira da Secult, que idealizou esse espaço.