O governador Wellington Dias (PT) retornou de viagem aos Estados Unidos para participar de encontro com a presidente Dilma Rousseff (PT), em Brasília. Wellington havia se afastado do cargo ocupado agora de forma interina pela vice-governadora, Margarete Coelho (PP), e volta a ocupa-lo por apenas 24 horas.
Depois do encontro com Dilma, Wellington volta aos Estados Unidos e deve passar mais alguns dias de descanso ao lado da esposa, a deputada e secretária de Educação, Rejane Dias (PT), e dos filhos. Ele retorna ao Piauí apenas no dia 5 de agosto. Antes da reunião com a presidente, Wellington participou de encontros com os representantes do Banco Mundial, em Washington.
O governador seria substituído pela vice-governadora, Margarete Coelho (PP), mas informou que foi convocado pela própria presidente. Diante da crise política que o Brasil vive, Dilma quer a presença de todos os governadores aliados. O momento será importante para que o Governo Federal possa mostrar ao Congresso que tem o apoio dos Estados.
Na oposição, o senador Aécio Neves (PSDB) afirma que a reunião é uma forma de Dilma constranger os governadores ao tentar dividir com eles o peso da crise política e econômica que vive o país. Aécio afirma que Dilma deseja passar a impressão que a crise não seria do governo, mas de todo o país.
Wellington Dias afirma que ficou acertado, nos Estados Unidos, que o BID apoiará, como banco financiador, a reativação do Prodetur e investimentos em logística para a execução de obras estratégicas como o porto de Luís Correia, a rodovia Transcerrados, um polo empresarial em Teresina e a construção de um aeroporto internacional. “O BID possui US$ 2,2 bilhões para projetos de infraestrutura e o Piauí estará inserido nesses recursos”, garantiu.
Fonte: O Olho