Mal terminou de bater o Peñarol e conquistar o tricampeonato da Libertadores da América, o assunto nos festivos vestiários do Santos foi o possível confronto contra o Barcelona, campeão europeu, no Mundial de Clubes da Fifa, em dezembro, no Japão.
Ainda exauridos pela verdadeira batalha – na bola e na briga – que marcou a decisão da competição no Pacaembu, os jogadores do Peixe bem que tentaram, mas não conseguiram esconder a ansiedade pelo duelo contra aquele que é proclamado pela mídia como o melhor do mundo. Rafael, cada vez mais absoluto como dono do gol alvinegro, foi o primeiro a abordar o tema.
Considerado um dos principais líderes do elenco e um dos únicos remanescentes do vice-campeonato continental de 2003 – o outro é o lateral Léo –, o meia Elano se dispôs até a aprender com Iniesta, Xavi e companhia.
O capitão Edu Dracena, que teve a honra de ser o primeiro jogador a levantar o troféu do tri na noite de quarta (22), também apostou em um belo jogo, mas deu de ombros quando questionado se vai, a partir desta madrugada, sonhar com o argentino Messi.
– A gente acompanha o Campeonato Espanhol e a Champions League e sabe o que vem pela frente, mas que sonhar que nada. Vou é sonhar com o título que acabamos de conquistar. Não tem essa.
Ainda mais entusiasmado do que os jogadores estava o presidente do Peixe, Luís Álvaro de Oliveira Ribeiro. Para o cartola, que prometeu reforços para a disputa do torneio no Japão, o Santos tem um “algo a mais” que pode fazer a equipe superar o temível Barcelona.
– O Santos já enfrentou inimigos piores. Acho muito bom, pois eles jogam bola e nós também, mas temos uma diferença: a alma na ponta da chuteira, esticar a perna dez centímetros além daquilo que você esticaria. Essa diferença faz as vitórias do Santos serem sempre épicas.
Fonte: R7