O Parnahyba voltou a se candidatar para ser dono de uma das duas vagas do grupo que avança à segunda fase da Série D do Campeonato Brasileiro. Com a vitória, na tarde deste domingo (4), por 2 a 0, sobre o Maranhão, a equipe do Piauí chegou aos 10 pontos, resultado que traz reais chances de seguir adiante na competição. Com dois pontos, o MAC continua na lanterna do Grupo A2.
Com apoio da torcida, além dos gols do lateral direito Barata e do atacante Fabinho, o time azulino despachou o MAC no penúltimo encontro com a torcida do litoral antes do fechamento da etapa de classificação.
De cabeça, o gol marcado pelo “falso” lateral direito Barata ajudou a dar ritmo ao Tubarão na primeira etapa da partida. No segundo tempo, as sucessivas investidas em jogadas de contra-ataque surtiram efeito e, por mais insistentes que tenham sido as apostas do atacante Raiff, foi dos pés de Fabinho que o segundo gol saiu.
Por outro lado, embora temerosa em ceder espaços ao ataque do Parnahyba, a equipe do Maranhão não deixou de buscar o placar. Talvez tenha sido a necessidade do resultado favorável que tenha permitido o clube tricolor sofrer sua terceira derrota na competição.
Com mais três pontos, o Parnahyba manteve o terceiro lugar da tabela. De folga na próxima rodada, o time busca fôlego para a reta final da fase de classificação. O Tubarão encara o Ypiranga-AP, no dia 18 de agosto, em Amapá. O Maranhão recolhe o time vendo cada vez mais distante novos capítulos na Série D. A equipe maranhense joga no próximo domingo (10), contra o Ypiranga-AP.
Barata e Fabinho brilham
Apesar das equipes precisarem de uma vitória para respirarem na competição, ambas preferiram cautela nos momentos iniciais da partida. Os goleiros Robson, do Parnahyba, e Douglas, do Maranhão, iniciaram os trabalhos de forma mais incisiva nos instantes finais do primeiro tempo.
Uma prova clara vem dos números. Das três defesas que o goleiro azulino realizou na primeira metade da partida, apenas uma teve um grau mais baixo de perigo. As outras duas bolas enfiadas na área, que obrigaram Robson se dedicar por inteiro, aconteceram em subidas do atacante Hiltinho.
Empurrado pela torcida, o Tubarão logo foi ao ataque e desperdiçou poucas chances, sobretudo por elas não terem surgido com maior frequência, se comparado com seu adversário. No total, apoiado pelos meias Idelson e Francisco Júnior, o Maranhão se arriscou mais, porém sem sucesso. Das seis jogadas trabalhadas no ataque, cinco foram em direção ao gol e deram esperanças ao grupo de que, na etapa complementar, a história fosse diferente.
E não foi. A Parnahyba voltou abusando nas opções de contra ataque. Cleitinho, Barata e Raiff foram os responsáveis pela maioria das investidas em velocidade. Aberto pela direita, Barata trabalhou como falso lateral direito, atuando na prática como ponta direita e servindo de companheiro de Raiff, artilheiro do Tubarão na Série D, com três gols marcados.
O camisa 9, por sinal, não marcava há algumas partidas. Acionado no segundo tempo do jogo, Raiff atendeu ao pedido do treinador. Paulo Moroni cantou a pedra no intervalo e os jogadores logo atenderam a recomendação. O perfil da equipe era único e logo se convertia em perigo ao gol adversário nas inúmeras jogadas em arrancada.
A saída de Raiff para dar lugar a Fabinho não comprometeu a formação da equipe. Pelo contrário. Em mais uma jogada de contra-ataque, o jogador encaixou a primeira bola recebida e, pelas costas da defesa adversária, deu números finais ao confronto no Estádio Verdinho, em Parnaíba: 2 a 0.
Fonte: G1