O craque Lionel Messi (Foto: Divulgação)

Atual detentor do título da Copa dos Campeões, o Barcelona iniciou a caminhada no torneio desta temporada contra o Milan, no Camp Nou, e não saiu do empate por 2 a 2. É um resultado semelhante o que os milaneses buscam nesta terça-feira, no mesmo Camp Nou, para provocar a eliminação precoce dos catalães, o que seria considerado até certo ponto uma surpresa, apesar da tradição do rival italiano.

Barcelona e Milan são os únicos times que conquistaram mais de uma “orelhuda” (apelido do troféu) neste século: os milanistas venceram em 2003 e 2007, enquanto os catalães ganharam em 2006 e 2009, alé da última edição.

Mesmo com um futebol aquém do dos espanhóis, a equipe de Milão conseguiu endurecer os três confrontos deste ano. Na fase de grupos, além do empate na estreia, o Barcelona suou para vencer no San Siro por 3 a 2.

Já no jogo de ida das quartas de final, na semana passada, o Milan montou um ferrolho para brecar Messi e comemorou o empate por 0 a 0 ao fim da partida. Com isso, qualquer empate com gols dá hoje a classificação aos italianos. Ao Barcelona, uma vitória simples vale a classificação à semifinal — novo 0 a 0 levaria o duelo à prorrogação.

Porém o técnico Pep Guardiola acredita que o jogo não precisará do tempo extra.

“Temos que arrumar um meio de criar oportunidades. O adversário pode marcar mais de um gol, por isso temos de encontrar maneiras de marcar mais”, afirmou. Guardiola tenta tranquilizar o time com uma possível desvantagem no começo do jogo, como aconteceu na fase de grupos, quando Alexandre Pato marcou no primeiro minuto.

Mas quem inspira mais cuidado aos catalães é Ibrahimovic. “Precisamos de uma escada para detê-lo”, brincou Pep. “No corpo a corpo, não se pode lutar com ele. É preciso tirá-lo da área”, ensina o zagueiro e capitão Puyol.

Do lado italiano, o técnico Massimiliano Allegri recebeu uma boa notícia. Pato, que não joga desde 25 de fevereiro, participou de toda a atividade ontem e pode ser uma surpresa no começo ou no decorrer do jogo. “Depois do treino, decidirei quem escalarei no ataque”, afirmou.

Sobre a tática, o treinador italiano foi quase um mestre Yoda: “Vão existir momentos para atacar, momentos para defender e momentos para fazer as duas coisas”, filosofou.

No entanto, por via das dúvidas, ele fez a equipe treinar cobranças de pênaltis.

Fonte: Folha Online