Em reunião virtual, a Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa aprovou nesta quarta-feira (25) o Projeto de Lei do Executivo que eleva o piso salarial dos professores do Estado. O relatório do deputado estadual Nerinho (PTB) foi aprovado, em meio a discordâncias entre os membros da comissão.
Foram apreciadas emendas supressivas, modificativas e substitutivas, apresentadas pela deputada Teresa Britto (PV). A emenda modificativa de autoria da deputada foi acatada pelo relator. Uma emenda supressiva sobre a incorporação de níveis, também de autoria da deputada não foi acatada.
Segundo o relator, todos os professores passarão a receber a remuneração equivalente ao quarto nível. Nerinho também ressaltou que matérias que criam despesas, como as que tratam sobre aumento de salários de servidores, são de competência do Executivo.
O deputado estadual Nerinho é o relator da proposta na Assembleia Legislativa – Foto: Thiago Amaral/Alepi
Segundo a deputada, a emenda considerada inconstitucional, foi proposta a partir de diálogo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica (Sinte). “Nós vamos fazer então um indicativo e na audiência pública discutir com o secretário a manutenção desse nível A”, avisou Teresa Britto.
Deputados da base do governo saíram em defesa da proposta. O deputado Limma (PT) ressaltou que a mudança no nível favorece à categoria porque já realiza o ingresso como se fosse no último nível e isso representa um ganho. Já o líder do governo, Francisco Costa(PT) explicou que o menor salário do magistério estadual vai ficar em R$ 3.167,00.
A matéria que trata do reajuste salarial do magistério ainda segue para apreciação na Comissão de Administração Pública e Polícia Social, onde acontece uma audiência pública. O encontro ainda não tem data para acontecer, uma vez que, por conta da pandemia do novo coronavírus, os trabalhos presenciais no legislativo estão suspensos.
Fonte: Jornal O Dia