Uma chefe de cozinha de 30 anos de idade fingiu estar grávida durante nove meses em Parnaíba, litoral do Estado. A Polícia Civil descobriu a farsa após o marido da mulher fazer um Boletim de Ocorrência denunciando o seu desaparecimento.

 

O marido foi até a delegacia na última sexta-feira (14) e disse que a mulher deu entrada no hospital para dar à luz e desapareceu. A Polícia Civil se mobilizou e fez buscas em todos os hospitais da cidade, mas não encontrou a chefe de cozinha.

 

No sábado a mulher ligou para o marido e disse que havia sido abandonada na frente do cemitério de Parnaíba. Segundo a Polícia Civil, ela disse que havia perdido o bebê.

 

O delegado regional de Parnaíba, Rodrigo Luna, disse ao Cidadeverde.com que tudo não passou de uma farsa e que a mulher passou nove meses mentindo para que o marido não rompesse a relação amorosa com ela. Até falsas consultas de pré-natal era inventadas pela chefe de cozinha, que chegou a mostrar para o companheiro ultrassonagrafias de seu outro filho na tentativa de fazer com que ele acreditasse que ela realmente estava grávida. Toda família acreditou na mentira.

 

“Em face das denúncias muito graves a Polícia Civil continuou as diligências e ,com o passar dos dias, verificou que tudo era um grande golpe arquitetado por essa moça para evitar o fim do relacionamento entre em o casal. Verificou-se  que em nenhum momento ela esteve grávida e que tudo foi inventado para que, após o término do relacionamento  houvesse a volta. E foi o que aconteceu. O marido voltou para essa moça”, conta o delegado Luna.

 

A mulher disse à polícia que não usou uma barriga falsa, mas, segundo as investigações policiais, usava roupas comumente utilizada por grávidas, como vestidos, além de outros artifícios para enganar o marido e sua família.

 

Após a polícia desvendar a farsa, o marido optou por não formalizar denúncia contra a mulher. “Ele disse que não queria nenhuma punição contra ela. Queria apenas sair da cidade para começar uma nova vida com ela”, disse o delegado Rodrigo Luna.

 

Por Izabella Pimentel / Cidade Verde