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Um apagão atingiu vários Estados de pelo menos duas regiões do país entre a noite desta quinta-feira (25) e a madrugada de sexta-feira (26). A falta de luz foi confirmada no Norte e no Nordeste, de acordo com a Chesf (Companhia Hidroelétrica do São Francisco), empresa responsável pela transmissão de energia para oito dos nove Estados nordestinos. As causas do blecaute, no entanto, são desconhecidas.

“As informações preliminares que temos indicam que é grande a extensão do apagão, mas não temos como precisar neste momento quantos Estados foram atingidos. Sabemos que o problema atinge pelo menos o Norte e o Nordeste”, afirmou João Bosco de Almeida, presidente da Chesf.

De acordo com o presidente da Chesf, ainda não é possível saber o que causou o apagão. “Nossa prioridade é religar o sistema. Todas as nossas equipes estão trabalhando para reestabelecer o fornecimento de energia”, explica.

Este é o terceiro apagão registrado no país em 34 dias. No último dia 3 de outubro, uma pane em um dos transformadores de uma subestação da usina de Itaipu, administrada por Furnas, em Foz do Iguaçu (PR), causou um apagão em pelo menos cinco Estados brasileiros. Na época, os Estados do Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Acre, Rondônia, além de parte da região Centro-Oeste ficaram sem luz. Em algumas cidades, o blecaute durou cerca de uma hora e 20 minutos.

No dia 22 de setembro, outro apagão atingiu oito dos nove Estados do Nordeste. Estima-se que pelo menos 7 milhões de pessoas tenham sido afetadas. O problema, segundo a Cemar (Companhia Energética do Maranhão), teria ocorrido no sistema de suprimento elétrico de responsabilidade da Eletronorte (Centrais Elétricas do Norte do Brasil), em Imperatriz (MA), que teria causado a interrupção do fornecimento de energia em cadeia.

Por causa do blecaute, o Ministério de Minas e Energia determinou, no último dia 24, que a Companhia Energética de Brasília (CEB) e a concessionária de transmissão Furnas antecipem obras de expansão da rede básica no Distrito Federal, com investimentos em novas linhas, subestações e transformadores.

A decisão foi do grupo de trabalho coordenado pelo ministério, com a participação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que foi formado para avaliar as recentes interrupções no fornecimento de energia na capital federal.

Fonte: Meio Norte