Organizado pela Universidade Federal do Piauí, através do seu curso de Turismo, Campus Parnaíba, o Congresso Regional de Unidade de Conservação no Delta do Parnaíba terá início nesta quarta-feira (dia 30 de maio) e conta com o apoio entre outros da Secretaria Municipal do Turismo e Associação Comercial de Parnaíba.

O evento, coordenado pela professora Simone C. Putrik, faz parte do Calendário Turístico Oficial da SETUR

Acontecerá no auditório da UFPI, com encerramento no espaço cultural do Porto das Barcas, no dia 1.º de junho (CORUC FEST II). Os interessados poderão se dirigir ao sítio virtual www.coruc.webnode.com.br.

Breves palavras acerca do Delta do Parnaíba:

Cercado por tantas belezas fica fácil entender por que o Delta do Parnaíba foi escolhido a Primeira Maravilha do Piauí.

“Ele é composto por florestas de manguezais, ecossistemas ricos e vitais  para o equilíbrio ambiental da zona costeira. É onde a vida marinha se alimenta e se reproduz. Nos manguezais habitam plantas exóticas e vários tipos de animais: camarões, caranguejos, mariscos e muitas espécies de aves e peixes que encontram no local alimento e condições propícias para se reproduzir. Os tipos mais comuns de vegetação neste berçário são o mangue-vermelho, encontrado em quantidade nas raízes, o mangue-negro, que cresce onde a lama é mais firme e menos oxigenada (o que explica as raízes crescerem para fora em busca de ar), e o mangue-branco, encontrado em terrenos mais arenosos, próximo à terra firme. Parnaíba é o ponto de partida para um programa do qual nenhum turista pode se furtar: o passeio pelo universo dos manguezais e sua imensa biodiversidade, uma espécie de safári fluvial onde macacos, serpentes e grandes aves vermelhas dominam o ambiente. A noite envolve a diversidade de ecossistemas desse emaranhado de ilhas formadas entre braços de rio, igarapés e boca de mar, com uma vegetação que muda de acordo com a predominância da água doce ou salgada. Em alguns locais do Delta do Parnaíba, dunas escondem lagoas formadas pela água da chuva. São 2,7 mil km² de exuberante beleza que tem resistido à passagem do tempo e que hoje, graças ao seu potencial turístico sonha crescer com o desenvolvimento sustentável”

(PESSOA, André. Delta um roteiro inesquecível. In: Revista na Poltrona, 2011).