Cerca de 40 municípios ainda estão resolvendo processos burocráticos (Foto: Sesapi)

A coordenação estadual do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência do Estado (Samu-PI) realizou recentemente  uma reunião entre dezenas de municípios e membros do Ministério da Saúde para tratar da ampliação e o incentivo para a qualidade do serviço prestado à população nos serviços da Rede de Atenção às Urgências.

De acordo com Christianne Rocha Leal, coordenadora Estadual do Samu, o objetivo da reunião foi orientar os municípios que estão em processo de implantação do SAMU em relação a demora neste processo. Atualmente, cerca de 40 municípios ainda estão resolvendo processos burocráticos para a total implantação do Serviço.

Ainda segundo Christianne, estas medidas integram as novas ações da política Saúde Toda Hora, instituída pelo governo federal no primeiro semestre. “O objetivo é reorganizar a rede de atenção às urgências do SUS, que proporciona uma assistência humanizada e o acolhimento com classificação de risco, dando um salto de qualidade no atendimento”, destaca.

Para implantação do Serviço, a coordenação Estadual do Samu dividiu o processo em três etapas. A etapa 1 é a decisão do gestor em implantar o SAMU no município.  Após ter aceitado os termos de implantação, a prefeitura vai elaborar um projeto. Este é enviado para a coordenação estadual que faz análise, inclusive de viabilidade.” Sendo aprovado, é encaminhado a Comissão Intergestora Bipartite (CIB), pois devemos verificar todas as condições que aquele município ira disponibilizar para a futura equipe”, explica Christianne Rocha Leal.

Outra fase importante, segundo a coordenadora, é a assinatura dos termos de compromisso. Os membros do Ministério da Saúde e Sesapi enviam estes termos para o governo Federal, nesta mesma etapa seguem juntos outros documentos elaborados pelo próprio município em papel timbrado. “Embora sejam dezenas de documentos, nós já damos todos os modelos, é só copiar e assinar”, frisou.

A última etapa dispõe sobre o Processo de Habilitação “Depois de assinado os termos, estes documentos passam por um processo de habilitação. Nesta mesma etapa são enviados outros documento (seguro da ambulância, capacitação dos profissionais, fotos da base, etc..) e depois é só colocar para funcionar”, explica Cristiane Rocha Leal, coordenadora Estadual do Samu.

Para o mês de fevereiro de 2014 está prevista a instalação de duas bases em cidades do médio Parnaíba.

Fonte: Assessoria de Comunicação Sesapi