Emerson comemora um dos gols do Timão (Foto: Divulgação)

Emerson faz dois gols no segundo tempo contra um adversário inofensivo e eterniza seu nome, dos companheiros e de Tite na história do Timão

A vitória por 2 a 0, na noite desta quarta-feira (4), no Pacaembu, sobre o gigantesco Boca Juniors, de tradições e glórias mil e de seis títulos sul-americanos, torna ainda mais gigantesca a conquista inédita. E mais: de forma invicta, algo que só um time brasileiro havia conseguido – o Santos de Pelé, em 1963. A taça da Libertadores, enfim, tem uma plaquinha do Corinthians.

Cássio, Alessandro, Chicão, Leandro Castán, Fábio Santos, Ralf, Paulinho, Alex, Danilo, Jorge Henrique, Emerson, Julio Cesar, Danilo Fernandes, Welder, Marquinhos, Wallace, Ramón, Willian Arão, Ramírez, Douglas, Romarinho, Gilsinho, Willian, Elton, Liedson e Tite. Nomes que não vão constar em livros de História, mas estarão eternamente dentro dos corações e da memória de milhões de pessoas, que ensinarão aos filhos e netos quem foram eles, e o que foi o 4 de julho de 2012 para a nação corintiana. O dia da libertação. O dia da Libertadores.

O Corinthians entrou em campo invicto na Libertadores. O Boca Juniors foi ao Pacaembu sem ter perdido nenhum jogo fora de casa. Jogaço? Lutaço! Os primeiros minutos fizeram inveja a Anderson Silva e Chael Sonnen. Soco de Chicão em Mouche, empurrão de troco, tapa de Erviti em Paulinho… Mais tarde, ainda haveria exibição de “El Tanque” Santiago Silva, com cotovelada em Castán e tentativa de imobilização em Ralf.

O empate levaria o jogo para a prorrogação, e Riquelme, que mal conseguia jogar 90 minutos, parecia querer disputar 120. Rolou no chão, demorou para cobrar escanteio, mexeu com o equipamento dos fotógrafos e fez falta digna de jogador juvenil. Na cobrança, a bola esperou por um toque consciente, que veio do calcanhar de Danilo. Sheik, no lugar certo, na hora certa, fuzilou Sosa e deixou o Pacaembu em êxtase.

O triunfo final sobre os argentinos selou a campanha com identidade. De um time sem estrela, que não se assustou com placares adversos, rivais tradicionais ou craques do outro lado. Que não se pressionou por nada e encontrou o equilíbrio (palavra idolatrada por Tite) entre lutar a cada centímetro de grama pela Libertadores sem tratá-la como um campeonato do outro mundo.

De 6 a 16 de dezembro, o Corinthians tentará o bicampeonato mundial. Dessa vez, sem convite, sem a chance de enfrentar um brasileiro na final e tendo que ir ao Japão. 

Fonte:globoesporte

Emerson bate e abre o placar contra o Boca Juniors

Alessandro ergue o troféu