Gestores do Departamento de Estrada de Rodagem (DER), Instituto de Desenvolvimento do Piauí (Idepi) e Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (Dnocs), se reuniram, nesta terça-feira (19), na sede do Departamento de Obras Contra a Seca, para discutir a segurança das barragens instaladas em território piauiense, em especial aquela do açude Caldeirão, localizado no município de Piripiri.
Segundo Francisco Ribeiro, chefe do setor de Recursos Hídricos do Dnocs, a barragem não corre risco de rompimento e todas as medidas paliativas que se apresentaram como necessárias já foram tomadas. Após o período chuvoso, o órgão deve iniciar uma série de obras de restruturação do reservatório, que até lá segue sendo monitorado.
“Na barragem do açude Caldeirão, será realizada a implantação da drenagem superficial, tanto no sentido longitudinal como transversal. O objetivo é capturar as águas que correm das ombreiras e direcioná-las para uma saída já concretada, que não cause nenhuma erosão nem atinja o coroamento da barragem”, explica o engenheiro.
O DER irá realizar, na mesma barragem, após o fim do período chuvoso, a reconstrução do trecho da PI-327 que corre sobre a parede da barragem. “Nós estamos com uma nova metodologia. Quando a estrada tem muito buraco, ao invés de fazermos uma operação tapa buraco, a gente retira a estrada velha e fazemos uma nova”, esclarece o secretário responsável pela pasta, Castro Neto.
De imediato, operações tapa buraco serão realizadas para reduzir as fissuras na superfície. Medidas semelhantes foram adotadas pelo DER nos municípios de Lagoa do Sítio, Caracol e Barra do Alcântara.
No que diz respeito à manutenção dos reservatórios mantidos pelo o Estado, o diretor do Idepi, Geraldo Magela, garantiu que as barragens de Emparedado, em Campo Maior, e do Bezerro, em José de Freitas, já estão com obras licitadas e aguardam apenas a liberação de recursos do Ministério do Desenvolvimento Social. “A Barragem Emparedado em Campo Maior e a Barragem do Bezerro, em José de Freitas, estão com um projeto de recuperação total pronto, licitado, publicado e aguardando apenas a liberação do Ministério do Desenvolvimento Regional, que será o órgão responsável por aportar os recursos”, pontua.
Fonte: CCom