O índice de desemprego caiu para 12,4% (ante 13%) no trimestre encerrado em setembro, atingindo 13 milhões de pessoas. Foi a menor taxa registrada no ano. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad Contínua), divulgados pelo IBGE na terça-feira. O resultado indica queda de 524.000 pessoas no total de desempregados em relação ao trimestre encerrado em junho, segundo a pesquisa.
Com relação ao mesmo período do ano passado, a taxa de desemprego subiu 7,9% entre os meses de julho e setembro (939.000 desempregados a mais). No trimestre encerrado em setembro de 2016, o número de desempregados era de pouco mais de 12 milhões de pessoas.
O IBGE havia divulgado que o número de empregados era de 13,1 milhões de pessoas no trimestre encerrado em agosto. A instituição, contudo, não considera adequado fazer a comparação de trimestres com encerramentos em meses distintos.
Informalidade
A redução no desemprego, como nos meses anteriores, segue sendo puxada pelo aumento no emprego informal. Enquanto o número de trabalhadores do setor privado com carteira assinada avançou 1,8% em relação ao trimestre anterior, o número de trabalhadores informais teve alta de 2,7% sobre o trimestre terminado em junho, segundo o IBGE.
Para o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, a queda no emprego formal indica a piora do mercado de trabalho nos últimos anos. “Na comparação com o mesmo período de 2014, o Brasil perdeu 3,4 milhões de empregos com carteira de trabalho assinada”, disse.
Rendimento
O rendimento médio dos trabalhadores foi de 2.115 reais no trimestre encerrado em setembro de 2017. O valor foi considerado estável em relação aos rendimentos médios registrados no trimestre anterior e no mesmo período do ano passado, segundo o IBGE.
Fonte: Veja.com