Indicador mostrou alta marginal sobre outubro, quando ficou em 4,7%. Rendimento subiu mais para trabalhador sem carteira assinada.
Indicador mostrou alta marginal sobre outubro, quando ficou em 4,7%. 

A taxa de desemprego registrou leve alta em novembro. Segundo dados divulgados nesta sexta-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa ficou em 4,8% no mês passado – 0,1 ponto percentual acima dos 4,7% de outubro, e 0,2 ponto acima dos 4,6% de novembro de 2013.

Entre as regiões, a maior alta no desemprego foi registrada em Salvador, onde a taxa passou de 8,5% em outubro para 9,6% em novembro. Já em Porto Alegre e no Rio de Janeiro, o indicador recuou de 4,6% para 4,2% e de 3,8% para 3,6%, respectivamente.

Regionalmente, a taxa de desocupação na região metropolitana de Salvador aumentou 1,1 ponto percentual (de 8,5% para 9,6%) e nas demais regiões não variou no mês. Em relação a novembro de 2013, a taxa subiu 1,6 ponto percentual em Porto Alegre (de 2,6% para 4,2%) e 1,4 ponto percentual em Salvador (de 8,2% para 9,6%). Nas demais regiões não foi observada variação significativa.

Ocupados e desocupados

O IBGE estimou em 1,2 milhão o número de pessoas desocupadas no conjunto das seis regiões pesquisadas, estável tanto em relação a outubro quanto a novembro de 2013. Já a população ocupada foi estimada em 23,4 milhões de pessoas.

Também ficou estável, em 11,8 milhões, o número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado.

Rendimento

O IBGE estimou em R$ 2.148,50 o rendimento médio real habitual dos trabalhadores, uma alta de 0,7% em relação ao mês anterior e 2,7% acima do obtido em novembro de 2013.

Frente a outubro, o rendimento cresceu 2,6% em São Paulo e 0,8% em Porto Alegre. Houve queda, no entanto, em Recife (-1,4%), Salvador (-2,4%), Belo Horizonte (-2,7%). No Rio de Janeiro, não houve alteração.

Já a massa de rendimento médio (soma dos salários pagos) foi estimada em R$ 50,9 bilhões em novembro, uma alta de 1,1% frente ao mês anterior e de 3% ante o mesmo mês de 2013.

Rendimento por ocupação

Os dados do IBGE mostram que os empregados sem carteira assinada no setor privado tiveram o maior aumento de rendimento em novembro, de 3,8% frente a outubro. Os ganhos de militares e funcionários públicos cresceram 1,1%, enquanto o dos trabalhadores por conta própria cresceram 0,3%. Já os dos empregados com carteira assinada no setor privado não se alteraram.

O maior rendimento médio real, no entanto, ainda é dos militares e funcionários públicos, de R$ 3.616,40. O menor é o dos empregados sem carteira assinada, de R$ 1.563,50.

Fonte: G1