imageA onda de assaltos a agências bancárias em municípios piauienses está cada vez maior, até o início deste mês, o sindicato dos bancários do estado registraram 17 em agências bancárias nas cidades interioranas.

Por ter menos policiamento, facilita ação dos bandidos e dessa forma os funcionários dos bancos e a própria sociedade fica de mãos atadas.

O número de assaltos em agências bancárias está bem próximo de registros realizados em anos anteriores. Até o início de maio deste ano foram contabilizados 17 assaltos, todos em cidades interioranas; já em 2013, foram contabilizados 24 assaltos e em 2014 foram 20 assaltos.

Dentre as agências com maiores índices de assaltos está o Banco do Brasil (BB), que registrou até o início do mês oito assaltos. Incluindo os assaltos ocorridos, este mês, nos municípios piauienses de Guadalupe e Amarante.

No entanto, a assessoria de comunicação do Banco do Brasil, destaca que as agências bancárias têm cumprido todas as exigências de segurança.

“O Banco do Brasil é um dos alvos de assaltos, por ser em bastante número no estado, que possui 82 agências e 21 só na capital. Apesar dos assaltos, todas as agências seguem a risca o plano de segurança, homologado pela Polícia Federal.

São normas que cabem ao Banco apenas no interior das agências e não na parte externa”, explica Sávio Rodrigues, assessor de comunicação do Banco do Brasil.

As exigências que fazem parte do plano de segurança para agências bancárias são cofres internos, porta giratória, segurança armada, circuito de câmeras, alarmes e outros dispositivos. A assessoria do Banco do Brasil garante que além disso, tem seguido outra estratégia.

“Além de seguirmos todo o plano de segurança, temos utilizado uma estratégia que deixa as agências pouco atrativas, que é a da redução da soma de dinheiro que fica nas agências.

Até porque, a partir do momento que o dinheiro está no banco quem se torna responsável é o próprio banco e não há seguro para isso. Então, em casos de assaltos para o banco é prejuízo total”, esclarece Sávio Rodrigues.

Cavalaria da PM dá apoio em áreas periféricas de Teresina

Como forma de reduzir os índices de violência em bairros periféricos de Teresina, iniciou na manhã de quarta-feira (05), e sem data para término, na Vila Parque Vitória, na região do Promorar, zona Sul da capital, a ação da Cavalaria da Polícia Militar, do choque montado, que tem dado apoio às unidades de policiamento em áreas de difícil acesso.

A equipe da Calavaria da PM, que foi definida pelo comandante-geral major James, conta com 12 homens, cada um montado em um cavalo, e ainda uma viatura para dar os devidos suportes aos policiais.

O capitão Marques diz que a visão quando se está montado em um cavalo é bem mais ampla do que em veículos motorizados, além da facilidade que adquire ao sair do veículo durante uma ação.

“O comandante-geral viabilizou o policiamento montado para áreas periféricas onde há uma grande dificuldade de acesso de outros meios de policiamento motorizados, como a viatura e motocicletas na área.

A cavalaria tem um poder mais fácil de locomoção. São muitos os obstáculos: crateras, ruas intrafegáveis que não possuem calçamento e morros com grandes inclinações. Situações em que o cavalo passa com maior facilidade”, explica o capitão.

Para o capitão Marques, com a ação da Cavalaria da PM do choque montado, espera-se que ocorra a redução da criminalidade nas regiões periféricas de Teresina e destaca que a ação continuará até que se tenha obtido resultados positivos.

“Nós esperamos, com essa ação, que haja um menor índice de violência e crimes, que por sinal estão bem altos em áreas periféricas. E com a polícia na rua, dando maior segurança à população esse índice caia.

Inclusive, nessa manhã [ontem] prendemos um elemento de alta periculosidade, que estava causando o terror na região. A ação não tem previsão para término. Só de início”, garante o capitão Marques.

Fonte: Meio Norte