O governador Wilson Martins participa da 11ª rodada de licitações da Agência Nacional de Petróleo no Rio de Janeiro. Após uma manhã de negociações, o governador do Piauí saiu entusiasmado com o resultado. “É absolutamente satisfatório, não se trata mais de estudos, mas de exploração; transformação de potencial em riqueza”, declarou.
Os lotes piauienses da Bacia do Parnaíba foram bastante disputados. Um dos lotes arrematados chegou a um percentual de valorização de 650%, com bônus de arrecadação de R$ 8,5 milhões, quando o valor mínimo era de aproximadamente R$ 1,370 milhão.
Ao todo, 64 empresas participam do leilão, um número recorde de habilitadas. São ofertados 289 blocos, totalizando 155,8 mil km², distribuídos em 11 Bacias Sedimentares: Barreirinhas, Ceará, Espírito Santo, Foz do Amazonas, Pará-Maranhão, Parnaíba, Pernambuco-Paraíba, Potiguar, Recôncavo, Sergipe-Alagoas e Tucano. Dos 289 blocos, 166 estão localizados no mar, sendo 94 em águas profundas, 72 em águas rasas, e 123 em terra. “Essa rodada busca descentralizar o investimento exploratório das regiões Norte e Nordeste”, destacou Magda Chambriard, diretora da ANP.
Apresentaram propostas para exploração da Bacia do Parnaíba, as empresas Imetano, OGX, Ouro Preto, Sabre, Petrobras/Petrogal, Petra Energia. Para os lotes do primeiro setor, venceram as empresas Petra, Petrogal/Petrobras, Ouro Preto, OGX e Sabre e para o terceiro setor a Ouro Preto Gás e Petróleo.
“A disputa despertou muito interesse e vai trazer para os próximos quatro anos investimentos em torno de 500 bilhões de reais, além da geração de emprego e de renda. É um ganho muito grande para o Piauí”, enfatizou Wilson Martins.
Nos lotes da bacia do Parnaíba inclusos no primeiro setor do leilão, devem ser geradas 116.691 unidades de trabalho, que referem-se a medidas de investimentos. Com as assinaturas realizadas nesta terça-feira (14), serão investidos mais de R$ 61.366 milhões em 13 lotes e mais de R$ 10.400 milhões no 14º lote, totalizando R$ 71.700 milhões em bônus de assinatura.
“Esse é uma nova fase da exploração de campo de petróleo no Brasil. No Maranhão já estão produzindo gás a um preço baixíssimo. No Piauí isso também acontecerá com o gás e com o petróleo”, afirmou o ministro de Minas e Energia, Edson Lobão.
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