Em Parnaíba, pesquisadores da UfdPar desenvolvem biocurativo para tratamento menos doloroso de leishmanioses
Um grupo de pesquisadores da Universidade Federal do Delta do Parnaíba está desenvolvendo um trabalho na área da saúde, com a criação de biocurativo sintetizado a partir de celulose bacteriana, que terá por finalidade a redução de danos no tratamento de leishmanioses.
A pesquisa é coordenada pelo professor Klinger Rodrigues, doutor em farmacologia, professor do curso de medicina da UfdPar, que teve um projeto aprovado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi) para ao final, disponibilizar à comunidade benefícios como a alternativa de tratamento menos doloroso a humanos.
O trabalho, que surge e desenvolve-se no laboratório de doenças infectocontagiosas da UfdPar, contribui diretamente com as propostas de desenvolvimento profissional dos pesquisadores que, diante dos resultados satisfatórios de suas investigações e experimentos, sentem-se ainda mais estimulados em seguirem com a carreira acadêmica, como é o caso da biomédica parnaibana Thaís lima, que agora trilha passos para o mestrado onde deseja seguir suas pesquisas, agora na área das doenças tropicais.
A biomédica e pesquisadora Thaís Lima, afirma sentir orgulho da pesquisa do grupo ao qual faz parte, o que para ela é de grande importância, tanto para as contribuições efetivas para a comunidade, como para aprimorar suas pesquisas acadêmicas. (Imagem: Marcelo Fontenele / TV Costa Norte)
De acordo com o professor Dr. Klinger Rodrigues, os estudos apontam que o próprio paciente poderá fazer a aplicação do biocurativo em casa, sem que seja necessário submeter-se a tratamentos tóxicos em internações hospitalares, um dos maiores benefícios, e que irá impactar diretamente na vida de quem sofre com lesões cutâneas causadas por leishmaniose tegumentar, que atinge a pele.