A exposição ‘Canteiro de Obras’, do artista plástico paulistano Cláudio Tozzi está disponível para apreciação do público parnaibano na Galeria de Arte CARLOS GUIDO no SESC-AVENIDA, em Parnaíba-PI. Composta por 37 peças, algumas elaboradas na década de 60, já passou por importantes galerias em diversos estados do país e até do mundo.
A exposição tem entrada gratuita e permanecerá no Sesc Avenida até o dia 18 de outubro, com visitação de segunda a sexta-feira, em horário comercial.
Desde a última segunda-feira (24), o professor Idelmar Cavalcante Jr ministra o curso “Os primeiros tapumes do canteiro de obras: os anos 60 e a arte de Cláudio Tozzi” – uma formação para monitores da exposição, professores e diretores das escolas que visitarão o acervo.
O ‘Canteiro de Obras’ é uma exposição itinerante, articulada pelo Sesc Nacional, que envia para suas unidades locais todas as obras, demandando uma logística toda especial para que cada peça chegue ao seu destino intacta. A montagem da exposição requer todo um aparato técnico.
O artista Cláudio Tozzi é um vanguardista das artes plásticas, adepto ao estilo pop art. Foi um dos primeiros a criar na velocidade dos acontecimentos e apresentar obras que diziam respeito aos protestos que os estudantes organizavam contra a ditadura militar e ainda foi pioneiro ao retratar as profundas transformações que se passavam no âmbito feminino.
A maioria dos artistas precisa percorrer quase uma vida para que as suas obras tenham o reconhecimento. A história do artista Claúdio Tozzi, porém é uma exceção. Ainda universitário, nos anos 60, o artista produziu no ateliê da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo FAU-USP, suas primeiras serigrafias, que rapidamente repercutiram em todo o país.
No ‘Canteiro de Obras’, são 37 obras, sendo 33 serigrafias, uma litogravura, feita com produtos como carvão e pedras; três pinturas e um objeto de instalação, feito com pedras, mármore e outros materiais. Três dessas gravuras exemplificam o engajamento do artista às grandes mudanças que ocorriam na sociedade: ‘Multidão’, ‘Guevara vivo ou morto’ e ‘Mulher na janela’. As obras são todas originais.