Em visita ao Sul do Piauí no último final de semana, o deputado estadual Fábio Novo (PT) comentou sobre os desafios que o governador Wellington Dias (PT) está enfrentando no início da gestão no Executivo.

De acordo com o parlamentar, o trabalho em volta da regularização das contas é o processo mais complicado, tendo em vista que o Estado teria herdado uma dívida de cerca de R$ 500 milhões da administração passada.

“O ano de 2015 será um ano difícil para o Piauí. O governador Wellington Dias herdou uma dívida de aproximadamente R$ 500 milhões, sendo R$ 200 milhões na saúde, R$ 100 milhões na educação e mais de R$ 200 milhões em obras paradas.

A maioria desse dinheiro é de empréstimos que o Piauí ainda não recebeu. Então, a prioridade do nosso Governo é tocar as coisas que já estavam programadas ou em andamento”, declarou.

Neste sentido, Novo citou o exemplo dos municípios de Porto Alegre do Piauí e Bertolínea, onde a estação de piscicultura Dourival Guimarães foi desativada; o Núcleo da Universidade não está funcionando, mesmo com laboratório de informática completo e com toda a infraestrutura; e uma obra na escola estadual Deputado Mussa Demes que não foi finalizada. Segundo o deputado, o Chefe do Executivo tem se esforçado para retomar os investimentos.

VISITA – Em Canavieira, a 427 km de Teresina, o deputado destacou que a Administração Estadual está priorizando a conclusão das obras inacabadas deixadas pela gestão anterior.

Ele citou o exemplo da estrada PI-219, que liga a BR-135 à cidade de Canaveira. A obra está 85% concluída, representando um investimento de R$ 30 milhões, e tem previsão de entrega para o final de maio.

ASSEMBLEIA  – Requerida pelo deputado estadual Fábio Novo (PT), a Assembleia Legislativa discute às 15 horas de hoje (30), no Plenarinho da Casa, o aumento na violência contra os homossexuais no Piauí, tomando como base os dados da Secretaria de Direitos Humanos do Governo Federal que colocam o Estado como o quarto do país neste tipo de crime.

A audiência pública contará com a presença de diversas entidades representativas dos direitos LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros), além de políticos de todas as esferas do Poder.

Fonte: Meio Norte