Foto: Efrém Ribeiro

O promotor Eliardo Cabral disse em entrevista ao Programa Agora, na Rede Meio Norte, nesta segunda-feira(26), que Fernanda Lages foi morta por queima de arquivo.

Segundo ele, a estudante foi eliminada por que poderia ter documentos ou informações importantes sobre pessoas que se sentiam incomodadas pelo fato de Fernanda saber de algo sigiloso e comprometedor.

” Temos acesso a três tipos de provas. A pericial, a testemunhal e a indiciária. Isso nos enriquece de informações e de circunstâncias. É o suficiente para se chegar aos criminosos, que são pelo menos três e um apenas estava no local e na hora do crime”, revelou Eliardo Cabral.

Eliardo ainda informou que o crime foi mais que premeditado, já que a hipótese de suicídio foi afastada. “Afirmamos isso por que Fernanda gostava de ser atraída para lugares exóticos e quem a matou ou planejou sua morte, sabia disso”, falou ele.

O promotor ainda falou na entrevista que as investigações trabalham com uma vertente mais grave e no momento procuram as causas, os motivos e os meios utilizados. “Um segredo pode ter sido a chave do motivo, afastando também a hipótese de crime passional”, acrescentou Cabral.

No final da entrevista, o promotor informou que o crime foi planejado para acontecer fora do alcance e da visão das pessoas. “Estamos bem perto e convictos do homicídio.

Já temos um participante identificado, mas não preso, por que ele solto é mais útil para as investigações”, finalizou.

Fonte: meionorte.com/ Marcos Moraes