Os médicos e enfermeiros que atuam na Forca Estadual da Saúde (FES) definiram nesta sexta-feira (14) o novo formato de atendimento para os pacientes do interior do Piauí. Uma reunião foi realizada no auditório da Central de Regulação do Samu Estadual e contou com a presença de diretores de hospitais regionais, secretários municipais de Saúde, além do superintendente de Assistência à Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), Pedro Leopoldino, e do coordenador-geral da FES, Gerardo Vasconcelos.
Um dos principais temas levantados durante a reunião foi a implantação de um cronograma anual para a FES, já que, atualmente, os profissionais atendem somente as demandas solicitadas por cada cidade do interior. O superintendente Pedro Leopoldino garantiu que o programa vai chegar a todos os municípios, independente de questões terceiras, como a política eleitoral, por conta do período de campanhas partidárias que se aproxima.
“Queremos frisar que a determinação do governador Wilson Martins é que nós, enquanto gestores municipais ou estaduais, não esqueçamos que, apesar das questões políticas, o mais importante é continuar prestando um serviço de qualidade ao usuário. Visando a importância social desse programa, queremos montar um cronograma formal para chegarmos a todo o Estado”, pontuou.
Além da montagem do cronograma, questões relacionadas à estrutura dos hospitais do interior e o repasse salarial regular dos profissionais que atuam na FES também foram discutidas. O coordenador-geral da FES, Gerardo Vasconcelos, reiterou o compromisso de todos os profissionais com o projeto que, segundo ele, vêm dando mais qualidade de vida aos pacientes do interior do Estado.
“O impacto causado nas primeiras cidades beneficiadas pela FES foi algo que nos cativa, já que a maioria dos pacientes é formada por pessoas que não teriam condições de vir a Teresina. É preciso que continuemos com esse espírito de compromisso e responsabilidade, uma vez que isso não se trata de um mutirão, mas, de algo permanente, que transformará a vida dos piauienses, pois envolve serviços de saúde pública de qualidade”, destacou.
Fonte: CCom