O Governo do Estado do Piauí vai garantir recursos para que estudantes, que tiveram as bolsas do Programa de Iniciação Científica e Mestrado (Picme) paralisadas pelo governo federal no segundo semestre de 2019 possam dar continuidade aos projetos. A decisão foi anunciada nessa terça-feira (1º), em audiência entre o governador Wellington Dias e o presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi), Antônio Cardoso Amaral.

 

O Picme é um programa que oferece aos estudantes universitários que se destacaram nas Olimpíadas de Matemática (medalhistas da Obmep ou da OBM), a oportunidade de realizar estudos avançados em Matemática simultaneamente com a graduação. Os participantes recebem as bolsas por meio de uma parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) – iniciação científica – e com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) – Mestrado e Doutorado.

 

O Programa de Iniciação Científica e Mestrado é coordenado em nível nacional pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) e ofertado por programas de pós-graduação em Matemática de diversas universidades espalhadas pelo país. Este foi um dos programas que tiveram parte de suas bolsas paralisadas pelo governo federal este ano.

 

O presidente da Fapepi enfatizou que Governo do Estado vai dar assistência a estes pesquisadores até o fim do ano. “Eles tiveram suas bolsas cortadas desde agosto. Vamos honrar com esses recursos na perspectiva que o governo federal e o CNPq possam absorvê-los nos próximos períodos de suas graduações. Esses alunos na certeza de estarem inclusos neste programa não pleitearam outros recursos em outros programas e neste momento estão desamparados. Vamos também estudar outras maneiras de abraça-lós”, explicou Amaral.

 

Na oportunidade da audiência com o chefe do Executivo estadual, o gestor da Fapepi também tratou de outros assuntos dentre eles programas de estágios para graduação e pós-graduação e a organização de novos editais de pesquisa.

 

“Vamos honrar com os editais lançados e começar a traçar programas de olho no futuro, com as reais necessidades do estado, para tão logo abrir junto à comunidade científica e em geral novos editais. Estamos olhando para as principais necessidades do nosso estado para traçar as metas que serão priorizadas nos próximo editais”, comentou o professor Amaral.

 

Fonte: Ascom