Até o próximo dia 21, o Instituto de Metrologia do Estado do Piauí (Imepi), através da Operação Páscoa, intensificará a fiscalização dos produtos mais comercializados no período, a exemplo do milho para mingau, massa de milho, enlatados como sardinha, alguns tipos de macarrão, entre outros. Durante o período, os pontos de vendas dos produtos, como supermercados e comerciais, receberão a visita de fiscais do Imepi, que recolherão amostras dos produtos para a realização de aferições de peso e qualidade, no laboratório do órgão.
Segundo Danylo Monteiro, diretor geral do Imepi, os itens fiscalizados, são classificados como pré-medidos, ou seja, são medidos na ausência do consumidor, portanto, a aferição destes é importante para que o consumidor não seja prejudicado.
“No laboratório do Imepi, os produtos passam por uma aferição, ou seja, os itens são pesados e os resultados comparados com as informações contidas nas embalagens destes. Se na embalagem do produto consta 500g, nós vamos conferir de fato para saber se o consumidor está tendo algum prejuízo nessa relação comercial. O nosso intuito é dar maior transparência a essa relação, para que não haja prejuízo a nenhum dos lados”, explica.
Outro produto que participa da fiscalização é o ovo de páscoa, queridinho do público infantil. Danylo explica que, no caso dos ovos de chocolate, a fiscalização leva em consideração o peso, mas também alguns brindes como brinquedos, que possam vir junto aos produtos. Os brinquedos são fiscalizados pelo setor de qualidade do órgão.
“Eles são avaliados para saber se esses brinquedos estão dentro das normas do INMETRO, através do seu selo de qualidade”, diz o diretor, que alerta, também, para que os pais adquiram, preferencialmente, os ovos cujos brindes estejam à mostra e não dentro do ovo de chocolate. “Antes não tínhamos como visualizar os brindes, o que era perigoso. Hoje, muitos ovos já deixam os brinquedos à mostra, evidenciando o selo do INMETRO, mostrando que a empresa tem compromisso com a segurança do consumidor.
O diretor conta que os fabricantes são convidados à participar da fiscalização. Encontradas irregularidades, os fabricantes são informados e no caso da não adequação, são autuados e podem pagar multa de até R$2 milhões, dependendo do caso.
Fonte: Meio Norte