mercadoA Região Nordeste, em julho, apresentou inflação de 0,26%, menor valor para o mês, desde 2014, quando foi registrada deflação de preços em 0,36%. No Brasil, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou inflação de 0,24%.

O grupo habitação, de impacto mais relevante na formação do indicador inflacionário da Região, apresentou elevação de preços (+1,40%). Entretanto, quatro dos nove grupos pesquisados apresentaram deflação, com destaque para artigos de residência (-0,60%) e alimentos e bebidas (-0,05%).

A inflação nordestina acumulada em 2017 está em 1,91%, percentual muito inferior aos 5,75% referente ao mesmo período do ano anterior.

No acumulado dos últimos 12 meses, terminados em julho, a inflação regional (+3,32%) apesar de apresentar crescimento dos preços acima dos níveis nacionais (+ 2,71%), supera novamente o recorde observado no acumulado do mês anterior. Alcança assim a inflação anualizada mais baixa já calculada desde dezembro de 2008, quando se iniciou a pesquisa elaborada pelo Escritório de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene) para a Região, a partir de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os dados estão disponíveis no documento Diário Econômico, publicado no site do Banco do Nordeste no endereço www.bnb.gov.br/diario-economico-2017.

Regiões Metropolitanas

A Região Metropolitana do Recife permanece com a inflação mais alta do Brasil: 4,24% no acumulado dos últimos 12 meses. No mesmo período, Fortaleza (+3,65%) ficou com o terceiro lugar nacional. Já Salvador assinalou o menor índice entre as capitais nordestinas (+2,54%).

Entre os itens de maior elevação de preços em julho, destaca-se a energia elétrica residencial, que figurou entre as maiores elevações de preços nas três regiões metropolitanas nordestinas objeto da pesquisa do Etene: Recife (+4,51%), Salvador (+4,41%) e Fortaleza (+3,50%).

Fonte: Ascom BNB