A deputada federal Iracema Portella (PP-PI) lembrou que no último dia 15 de fevereiro, foi lançada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Campanha da Fraternidade de 2013.
Iracema destacou que neste ano, a iniciativa traz uma causa importante; a qualidade de vida dos jovens. O tema da Campanha é “Fraternidade e Juventude”, com o lema: “Eis me aqui, envia-me” (Is 6,8 – Isaías, capítulo 6, versículo 8).
A Campanha da Fraternidade é uma proposta evangelizadora da Igreja Católica desenvolvida na quaresma em preparação para a Páscoa. Ela tem como missão despertar o espírito comunitário e cristão, educar para a vida em fraternidade, e renovar a consciência da responsabilidade social.
Para o secretário geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, a importância da Campanha da Fraternidade se dá, principalmente, pelo objetivo social que desempenha. “Os temas das Campanhas nos trazem uma reflexão, promovendo uma discussão entre Igreja e sociedade. Além disso, hoje a campanha dispõe de subsídios que auxiliam nos debates nas escolas, mostrando a ação social que a iniciativa desempenha”, pontuou dom Leonardo Steiner.
Dom Leonardo Steiner, afirmou que a Campanha da Fraternidade é um momento de reflexão para a comunidade católica e a sociedade como um todo. “É o momento de fazer um exame de consciência. O que nós estamos oferecendo aos nossos jovens? Precisamos refletir sobre o que a igreja, a sociedade, as escolas e as famílias estão oferecendo para que os jovens tenham uma vida plena e saudável”, disse.
“A decisão da CNBB de priorizar a juventude trata-se de uma ação de grande importância para que se possa avançar na garantia dos direitos dos cerca de 50 milhões de brasileiros com idades entre 15 e 29 anos. Dar chances concretas para que os jovens desenvolvam todas as suas potencialidades é uma tarefa urgente. Nunca tivemos tantos jovens no País. Esse bônus demográfico representa, por um lado, enormes oportunidades para o crescimento do Brasil. Mas, por outro, trouxe muitos desafios”, ressaltou Iracema Portella.
Iracema aproveitou para lembrar que, atualmente, cerca de 6,5 milhões de jovens não estudam nem trabalham. Além disso, 32,8% dos jovens entre 18 a 24 anos abandonaram a escola sem concluir a educação básica e apenas 12% frequentam o ensino superior, segundo dados do IBGE.
“Temos que reforçar a luta para garantir uma educação de qualidade, assegurar o trabalho decente para a juventude, promover a saúde integral, o direito à comunicação, o acesso à cultura, ao esporte e ao lazer, o enfrentamento à violência, entre outros pontos importantes para que tenhamos jovens muito mais felizes, realizados e capazes de dar sua contribuição ao desenvolvimento do País”, concluiu a parlamentar piauiense.
Fonte: Ascom