José Alfredo (Alexandre Nero) e Cristina (Leandra Leal) vão descobrir a identidade do homem que está por trás de todo o inferno astral do comendador de “Império”: Fabrício Melgaço. E essa descoberta acontece tanto em São João Del Rey quanto em Genebra.

Tudo acontece quando José Alfredo e Josué vão a Minas levantar o passado de Maurílio (Carmo Dalla Vecchia). Ao encontrar a suposta mãe do rapaz, Jesuína (Laura Cardoso), ele descobre que Maurílio está morto e que o marido dela, Sebastião Ferreira, também está sob sete palmos. E ambos estão enterrados no mesmo cemitério em Minas.

Depois, o comendador pede que a senhora lhe mostre o documento do translado do corpo, já que o filho dela foi morto no Rio e levado à São João Del Rey. Como Jesuína disse que nunca viu o bondoso homem que custeou todo o translado do corpo para Minas, apenas falou com ele ao telefone, ela não se lembra do nome do homem. Mas mostra a documentação da funerária. E nesse papel que José Alfredo encontra o nome Fabrício Melgaço.

Longe dali, Cristina está no banco tentando entender como a fortuna do pai desapareceu de uma instituição tão segura. Adelaide Siqueira (atriz ainda não escalada), gestora das contas mais antigas dos brasileiros, se apresenta para ajudá-la. “É claro que vocês sabem quem foi o responsável por essa transferência descomunal de dinheiro da conta da Império… que aliás, não foi uma transferência comum… com todo o respeito, eu chamaria isso de um roubo pelo qual o banco deve se responsabilizar”, diz Cristina.

Adelaide rebate: “Não segundo os documentos que nossos correntistas assinam quando abrem uma conta aqui no banco… Que se limita a um número e uma senha, e nada mais que as identifique (…) Com uma única desvantagem: permite que qualquer pessoa na posse deste número e desta senha movimente a conta… E transfira o dinheiro para uma outra conta em qualquer parte do mundo. Como foi o caso das contas da Império”.

A filha do comendador insiste, então, para ver as câmeras de segurança e, assim, tentar identificar a pessoa que roubou a fortuna de seu pai. Só que Adelaide afirma que é impossível mostrar-lhe as imagens. “Nem se fosse o titular da conta, o comendador José Alfredo em pessoa eu poderia liberar essas imagens. É um material sigilosíssimo, de nosso inteiro e exclusivo controle”, afirma.

Cristina fica bastante frustrada por nada ter conseguido e se despede da gestora. Adelaide fica pensativa e dá uma olhada em um tucano de pedra preciosa em cima de sua mesa, presente de José Alfredo. Saudosa, ela se lembra de um flerte com o homem de preto, mostrado em um flashback ainda a gravar. E chama Cristina de volta: “Conheci bem o seu pai, como já te disse, e tenho boas lembranças dele. (aponta o tucano) Foi ele quem me trouxe isso. Disse que era uma lembrança dele, do Brasil… e do que vivemos… Pois em nome do que ele representa pra mim, vou te dizer algo que não deveria abrir pra ninguém, mas em toda regra existem exceções: a transferência do dinheiro nas contas da Império não foi feita on line, a quantia era alta demais pra isso… Ela foi feita aqui… pessoalmente”, revela.

Cristina acha que a conversa não vai dar em nada, mas Adelaide surpreende: “Não posso, realmente, te dar nenhuma imagem, que fica a cargo da firma de segurança do banco. Mas posso te dar a lista das pessoas que entraram aqui na agência no dia dessa transferência. E adianto que nela só tem o nome de um brasileiro”, garante Adelaide, que entrega a lista para Cristina.

Imediatamente, ela se comunica com José Alfredo e pergunta se ele conhece Fabrício Melgaço. “Não, minha filha, não conheço, mas é a segunda vez que esse nome me aparece hoje… Fabrício Melgaço, definitivamente, parece envolvido na minha história e sempre com uma participação importante… Embora eu não tenha a menor ideia de quem seja ele, na certa, esse sujeitinho é o responsável por toda minha desgraça… e eu vou descobrir de quem se trata, pode apostar que vou”, afirma José Alfredo.

Fonte: Extra