Uma baixa movimentação de pessoas em Luís Correia é retrato da realidade imposta pela transmissibilidade da Covid-19 e o Decreto de Isolamento Social do Governo do Estado. Contudo esta realidade tem reflexos profundos na movimentação de uma cidade que é tipicamente turística. Casas de praia estão vazias e dificilmente isto acontecia; pois todo fim de semana estavam lotadas.

 

O proprietário Paulo Sérgio, que também é dono de bar e restaurante, se lamenta da dificuldade com o esvaziamento dos turistas por conta da realidade de saúde mundial. “Quando entrou o Decreto do Governo o pessoal desistiu de vir com medo”, lamentou Sérgio que é proprietário de casa de veraneio de um bar e restante.

 As praias estão vazias, devido está proibida a frequência de pessoas, por conta da determinação da Prefeitura de Luís Correia para que não haja aglomerações e, consequente, disseminação do coronavírus. Para tanto, a Secretaria de Saúde junto às forças de segurança vai fiscalizar e adotar medidas cabíveis diante de flagrantes.

 

“A partir de amanhã nós vamos ter um barreira na entrada da cidade, nós pedimos reforço policial; inclusive, reforçamos nossas equipes de vigilância fiscalização e vigilância e estamos trabalhando duro com relação às aglomerações, nossas praias vão estar interditadas”, esclareceu Marcela Teles Furtado, secretária de Saúde de Luís Correia.

Marcela Teles informou ser Luís Correia um dos primeiros municípios a iniciar a vacinação de idosos na faixa de 70 anos. A vacinação acontece, por exemplo em ambiente aberto e em praça pública.

 

A Prefeitura de Luís Correia foi uma das primeiras cidades a integrar o consórcio dos municípios para compra de vacinas, caso a estratégia de distribuição do Ministério da Saúde não esteja atendendo a contento a necessidade de imunização. Os trâmites necessários foram feitos junto ao Legislativo e Executivo Municipal.

 

“A gente fez todas as etapas, foi o levantamento da quantidade de vacinações que necessitava e o projeto de lei que já foi para a câmara, também era uma das premissas do consórcio nacional, nosso projeto de lei já encaminhado, já houve uma assembleia geral”, informou Marcela Furtado.

Enquanto isso as praias devem fechadas e permanecer vazias para evitar a proliferação da Covid-19. No outro lado fica o comerciante e o dono de bar contabilizando um cardápio de despesas.“A situação da gente hoje é só despesas, perdendo tanto no restaurantes, como aluguel de casas, perda total e prejuízo; mas não deixa de vir as contas de água e luz”, lamentou Paulo Sérgio.