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Há quase dois meses do caso de necrofilia registrado em agosto, a Polícia Civil ainda não apresentou nenhuma resolução para o crime que chocou os parnaibanos.

O caso foi o primeiro registrado na cidade e ganhou repercussão, na ocasião um dos coveiros do cemitério da igualdade, chegou a ser detido como suspeito de praticar a necrofilia, Ubirajara  Rodrigues foi levado para a Central de Flagrantes, mas foi liberado no dia seguinte por não haver nenhuma prova de que ele tenha sido o autor do crime.

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Em entrevista exclusiva ao Jornal da Costa Norte desta sexta-feira (16), Ubirajara Rodrigues disse que espera da justiça uma resposta para o caso, já que segundo ele, as conseqüências da possível autoria do crime já lhe custaram caro “Eu fui prejudicado, afastado do meu emprego, as pessoas me julgam no meio da rua. Eu quero que isso acabe” explicou.

O delegado da Polícia Civil Eduardo Aquino que acompanha o caso desde o inicio, também conversou com a reportagem da TV Costa Norte e disse que todas as investigações continuam sendo feitas, mas que há uma contradição por parte do próprio Ubirajara, que se prontificou a contribuir com as investigações, mas quando foi convocado para prestar esclarecimentos se negou a falar “As investigações continuam, agente não pode dá essas respostas à soldados até para não cometer nenhuma injustiça” “Me causou estranheza porque ele foi intimado à comparecer à delegacia para participar de uma acareação juntamente com outra testemunha e ele se negou a falar” destacou Eduardo referindo-se ao coveiro.

O caso continua sendo investigado pela policia, que deve dar uma resposta para a família, que após a violação do caixão onde a vitima foi sepultada resolveu transferir o sepultamento para o estado do Ceará.

Por: Tiago Mendes / Portal Costa Norte