No dia em que a história do Brasil registra nesse 29 de outubro os 210 anos de criação por Dom João VI, da Real Biblioteca, que depois receberia o nome de Biblioteca Nacional no Rio de Janeiro, o escritor Antonio de Pádua Marques Silva, contista, romancista e cronista, declarou que embora tenham bons espaços, ainda faltam eventos que incentivem a leitura e valorizem o escritor em Parnaíba e região.

 

Pádua Marques, membro da Academia Parnaibana de Letras, do Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Parnaíba, da Academia de Letras de Sete Cidades em Piracuruca e de outras entidades culturais, acaba de publicar com o patrocínio do Amostragem, o Instituto Piauiense de Opinião Pública, seu quarto livro com o título Vinte Contos para Simplício Dias.

 

Segundo o contista a falta de incentivos em eventos para a leitura e a valorização do escritor parnaibano tem deixado com que muitos escritores abandonem a criação. Com isso a história e outras manifestações para a leitura ficam altamente prejudicadas. Por outro lado se encontram boas iniciativas como a do SESC, que vai inaugurar uma biblioteca infantil na praça Mandu Ladino.

 

 

Esta biblioteca será instalada em um vagão ferroviário que terá espaço para café e na área externa deve servir para lançamento e leitura de livros em espaço aberto. Segundo Valdecir Cavalcante, presidente da Federação do Comércio do Piauí e membro da Academia Parnaibana de Letras, será um espaço destinado a divulgar e dar apoio aos escritores de Parnaíba.

 

Marques acrescentou que embora tenha sido realizado pela Fundação Quixote no ano passado o 7º Salão do Livro de Parnaíba, na Universidade Federal do Delta do Parnaíba o estande disponibilizado para a Academia Parnaibana de Letras era mal localizado. “Mas a gente começa a ver as coisas melhorando com essa nova biblioteca e quem sabe agora o público se interesse mais”, concluiu.

 

Fonte/Fotos: APM Notícias