UFPI Campus Parnaíba (Foto: Divulgação)
UFPI Campus Parnaíba (Foto: Divulgação)

Na noite desta sexta-feira (22/03), toma posse, o novo diretor Dr. Alexandro Marinho de Oliveria e vice, Dra. Ivanilza Andrade, da Universidade Federal do Piauí, campus Parnaíba. A solenidade acontece no auditório do centro universitário a partir das 18h.

De acordo com Alex Marinho, como é mais conhecido pela comunidade acadêmica, o que todos podem esperar da sua gestão é transparência. “Quero mostrar para a comunidade como administrar um campus que expandiu fisicamente de 2006 para cá, uma expansão gigantesca. Hoje nós temos um desafio, pois a própria universidade federal não tem tantos recursos e é cogitado que estes já existentes possam ser divididos entre as unidades, mas resta saber se será necessário lutar junto ao governo federal junto com a reitoria para sempre estar em busca de mais investimentos para dar mais qualidade principalmente de ensino no campus”, disse.

O novo diretor informou que o campus tem aproximadamente 5.018 alunos, e acredita que com as novas intervenções que serão feitas, entre elas, a descentralização, dará mais autonomia financeira e transparência nas ações, o que dará um melhor retorno para ações do centro universitário.

Alexandro Marinho ressaltou que o orçamento da universidade foi criado pelo governo Lula, porém a matriz de orçamento existe desde 1994. “Essa matriz ela contempla algumas ações mas acaba deixando outras de fora. A Universidade Federal do Piauí receberá em torno de R$ 54 milhões de reais, o que pode parecer muito, mas não é porque existe vários centros universitários no estado com grande demanda de alunos, além da estrutura física requer investimentos. O crescimento destes dois itens ele ultrapassou o valor repassado pelo governo”.

O diretor do centro universitário de Parnaíba disse que tem o comprometimento em fazer com que melhore a qualidade de ensino para que desta forma também, venha a aumentar o número de recursos repassados para a universidade.

Empresas terceirizadas

O novo diretor do campus da Universidade Federal do Piauí, em Parnaíba esclareceu que tem havido muitos problemas das empresas terceirizadas em todos os centros. “Há um período onde o governo deixa de contratar e passa a terceirizar o serviço, como os de serviços gerais, vigilância, entre outros. A Universidade Federal disponibiliza um capital para contratação de mão-de-obra, lança edital e a empresa vencedora tem a responsabilidade de assumir o compromisso com seus funcionários”, disse.

De acordo com Marinho, muitas empresas que ganham as licitações precisam estar de acordo com os critérios estabelecidos pela Universidade Federal, e se deixaram de preencher as exigências, o governo não autoriza o pagamento. “Muitas delas não tem capital de giro e atrasam o salário dos funcionários prejudicando os serviços dentro do centro universitário, afetando toda a comunidade acadêmica”.

Alexandro Marinho diz que este sistema acaba deixando a universidade como vítima, porque antes as empresas precisavam ter um capital inicial para poder entrar na disputa licitatória, o que não é mais exigido hoje em dia.

“Nós temos um repasse hoje em torno de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), mas diz respeito ao custeio de diárias e passagens, onde 30 mil para diárias e os 20 mil para passagens. Esse valor é repassado também para outros centros universitários além de Parnaíba”.

O diretor informou ainda que todo o material utilizado pela Universidade Federal do Piauí, campus Parnaíba é pedido da cidade de Teresina.

Empresas “AFG Construções e Serviços” e “DL Serviços”

De acordo com o diretor, existe um procedimento já adotado há muito tempo de quando uma empresa sai, a empresa vencedora contrata os funcionários da empresa anterior, porque como são muitos funcionários. “Que fique claro que este procedimento é adotado pela empresa e não da universidade”.

Existem duas novas empresas entrando para substituir a DL Serviços e a AFG e dependerá da empresa fazer a solicitação para que os mesmos funcionários continuem trabalhando, informou Alex Marinho.

Fonte: Tacyane Machado – Proparnaiba.com