A falta de conhecimento e o medo da agulha são ainda um dos principais motivos de existirem poucos doadores de sangue. Esse não é um problema só dos grandes centros, mas também daqui do Piauí e de Parnaíba. De acordo com dados levantados pelo Hemocentro de Parnaíba, o número de doadores decresceu muito neste ano. A média até o mês de janeiro era de 25 bolsas de sangue por dia. Agora, não passa de 16. E destas, a maioria já tem um destino.
De acordo com a coordenadora do Hemocentro de Parnaíba, Allane Samara, o doador voluntário é uma necessidade todos os meses, pois é uma reposição do sangue que já saiu. Criar o hábito solidário de doar sangue seria o ideal, mas infelizmente a maioria das pessoas só procura o hemocentro quando algum parente está necessitando. Assim arrecadar bolsas tornar-se ainda mais difícil porque no caminho surgem outros empecilhos.
Exemplo disso é a visualização do Hemocentro, que fica localizado na mais conhecida Praça do Troca-troca, Centro da cidade. O prédio fica arrodeado por barracas e entulhos, praticamente escondido e com um único ponto de referencia, a Santa Casa de Misericórdia. Outro problema é a falta de estacionamento para os próprios doadores. “Um estacionamento para doadores facilitaria muito a vinda destes, porque já é uma dificuldade para os próprios funcionários”, afirma a coordenadora.
Por isso, a criação de campanhas de sensibilização e parcerias com órgãos privados e públicos, universidades, escolas e igrejas para sé tão importante, afirma a coordenadora do hemocentro de Parnaíba.
A distribuição de sangue é feito 24 horas por dia, e o atendimento a população inicia das 7h30 da manhã e se estende até as 18h. Para quem quer ser um doador e deseja utilizar o serviço móvel de atendimento, o carro oficial do hemocentro fica disponível, basta ligar para o telefone (86) 3321-2854.