paeslandinO deputado federal e presidente do PTB no Piauí, Paes Landim, esteve, nesta sexta-feira (09), no Jornal Agora falando sobre os últimos acontecimentos que movimentaram o Congresso Nacional, bem como sobre as possibilidades de alianças do partido no Piauí na eleições de 2018.

O parlamentar comentou o impasse que se formou entre o Supremo Tribunal Federal e o Senado Federal, quando da decisão ministro Marco Aurélio Melo que determinou a saída de Renan Calheiros da presidência do Senado, determinação que, por sua vez, não foi obedecida pelo senador. De acordo com Paes Landim, todos perderam com a situação.

“Faltou um pouco de prudência ao Renan por não assinar a intimação. Não sei quem saiu perdendo ou ganhando nessa história, acho que todos perderam”, afirmou o deputado.

Sobre a possibilidade de as delações da Odebrecht causarem um descompasso no Congresso Nacional, o parlamentar afirmou que é preciso distinguir doações legais de propinas.

“O problema da Odebrecht é saber se vão distiguir aqueles que receberam doações, por mais modestas que sejam, daqueles que receberam propina por obras e superfaturamento. No Piauí, graças a Deus, eles não tem nenhuma obra. O PTB geralmente recebia recursos dessas empresas e distribua entre os diretórios. É preciso distinguir quem recebeu doações legais e propina”, afirmou.

Sobre uma possível aliança com o PT nas eleições de 2018 no Piauí, Paes Landim afirmou que o partido seguirá o caminho decido pela maioria.

“Eu não sei como vai estar em 2018. Claro que a maioria do partido gosta do governador, temos lá três secretários e é evidente que eles querem a manutenção desta aliança. O presidente do partido tem que seguir a decisão da maioria, só no seu devido tempo vamos discutir isso. Agora, o governador não tem tratado o PTB bem, ele trata bem pessoas do partido”, disse.

Fonte: Meio Norte