Calcinha foi achada no Cogresso Nacional

Na última quarta-feira, a sessão da CPI do Cachoeira dividiu as atenções de parlamentares, visitantes e servidores do Congresso Nacional com um fato no mínimo inusitado: uma calcinha foi encontrada no plenário da Câmara. Até agora, os congressistas não chegaram a um consenso se a peça íntima era uma calçola ou apenas uma tanguinha tamanho G. Deputados mais assanhados trabalham com quatro suspeitos, todos da base aliada e com idade acima de 50 anos.

A calcinha vermelha e branca – sem rendinha ou babados, os que viram fazem questão de frisar – estava usada e caiu do bolso de um parlamentar na hora da votação. Dizem que a 1ª vice-presidente da Câmara, Rose de Freitas (PMDB-ES), até proibiu que se falasse sobre a tal tanguinha no plenário. Com ou sem pito da capixaba, houve quem fotografasse, tocasse e até cheirasse a peça. “O suspeito não ia andar com uma calcinha fedorenta no bolso”, justifica um deles.

Até o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), segundo na sucessão presidencial, lamentou o fato de a famosa calcinha não ser um sexy fio dental, mas sim uma básica tanga de algodão. “Parece que é uma calcinha maior, mais expansiva”.

Queima de arquivo – A Polícia Legislativa, que encontrou a lingerie de algodão, ameaçou de imediato queimar a prova do crime, mas foi impedida e aconselhada a guardar o achado em um envelope pardo, que passou a fazer parte agora do imaginário masculino nos corredores do Congresso. Mas os seguranças do plenário acabaram com as esperanças do novo “Wando do Congresso” e incineraram a calcinha.

Pode-se dizer que o misterioso caso da calcinha encontrada no Congresso foi até acanhado diante de outros picantes fatos que marcaram a trajetória de alguns políticos.

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