Com investimentos públicos de R$ 400 milhões, distribuídos em infraestrutura, saneamento e abastecimento, e com uma população de 12 mil universitários, Parnaíba registrou um aumento de 8,77 % do PIB (Produto Interno Bruto) em 2012, que ficou em R$ 1,131 bilhão, quando em 2011 era de R$ 1,040 bilhão.
O PIB dos municípios brasileiros foi divulgado na quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O prefeito de Parnaíba, Florentino Neto, declarou que o município tem conquistado investimentos privados e públicos em função da implantação de uma infraestrutura melhor e voltou a ser um polo de desenvolvimento e populacional com 145.705 habitantes, influenciando uma região com uma população de 3 milhões de habitantes de 70 municípios do Piauí, Ceará e Maranhão.
“Nós temos o maior crescimento do Estado. Esse aumento do PIB é resultado dos investimentos públicos e privados consolidados”, acrescentou o prefeito.
Ele diz que os setores mais dinâmicos da economia de Parnaíba são o comércio varejista, com a abertura de shopping centers, e o de serviço, principalmente ao ensino com a oferta de novos cursos, como medicina, por exemplo, em instituições universitárias públicas e privadas, como a Faculdade Maurício de Nassau.
“Nós temos registrados um crescimento expressivo nos setores de ensino e comércio varejista”, falou Florentino Neto. Segundo ele, muitas empresas de outros Estados implantaram lojas em Parnaíba e houve o aumento da produção de frutas orgânicas nos Tabuleiros Litorâneos, que são campos irrigados, e da produção da bacia leiteira parnaibana.
Florentino Neto falou que o parque industrial de Parnaíba voltou a crescer, além do desenvolvimento da indústria da construção civil. “Nós estamos com a ampliação do setor de curtume e a nossa indústria de fármacos e estamos agora com um projeto de implantação de uma indústria de beneficiamento de vidro”, adiantou.
Em 2012, os PIBs de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Belo Horizonte e Manaus correspondiam a aproximadamente 25,0 % de toda a geração de renda do país. Juntas, estas capitais concentravam 13,6% da população. Agregando a renda de 57 municípios, alcançava-se cerca de metade do PIB nacional e 31,4 % da população.
Indústrias tiveram crescimento significativo
Por outro lado, os preços da indústria extrativa apresentaram crescimento significativo. Consequentemente, os municípios cujas economias estavam vinculadas às commodities minerais tiveram ganho de participação superior ao daqueles com indústria diversificada. Foi o caso de Campos dos Goytacazes, cuja participação no PIB nacional passou de 0,9 % em 2011 para 1,0 % em 2012, Cabo Frio (de 0,23 % para 0,28 %), Rio das Ostras (de 0,22 % para 0,26 %), Macaé (de 0,30 % para 0,33 %) – todos no Rio de Janeiro – e Presidente Kennedy (de 0,10 % para 0,12 %), no Espírito Santo. Este último se manteve como o maior PIB per capita do país em 2012 (R$ 511.967,24), enquanto o menor foi Curralinho (R$ 2.720,32) no Pará.
A matéria na íntegra na edição de hoje (12/12) do Jornal Meio Norte.
Fonte: Jornal Meio Norte