O número de pedidos de seguro-desemprego no Brasil já chega a 4,239 milhões no acumulado deste ano, entre janeiro e a primeira quinzena de julho. O dado, divulgado nesta quinta-feira pelo Ministério da Economia, representa uma alta de 13,4% na comparação com o mesmo período do ano passado.

 

Entre os estados, a maior parte dos pedidos foi feita em São Paulo (1,2 milhão), seguido por Minas Gerais (473 mil) e Rio (330 mil).

 

Por conta da crise causada pela pandemia do novo coronavírus, os pedidos de seguro-desemprego dispararam desde abril. O dado se tornou mais um indicador sobre o comportamento do mercado de trabalho formal durante em meio à crise. Em todo o ano de 2019, foram 6,6 milhões de solicitações.

 

A velocidade dos pedidos, porém, reduziu nas últimas semanas. Na primeira quinzena de julho, foram 288.845 pedidos de seguro-desemprego, uma queda 1,9% na comparação com o ano passado, e uma redução de 4,3% ante a quinzena anterior.

 

O governo não divulgou, como vinha fazendo, o total de pessoas que têm direito ao seguro-desemprego e não solicitou. O trabalhador tem 120 dias para solicitar o benefício.

 

Neste ano, 54,1% dos pedidos foram feitos pela internet. Em abril, como a maioria dos postos do Sine estava fechado, esse número chegou a 86,9%.

 

Solicitar o seguro-desemprego pela internet não era a praxe no Brasil, antes da pandemia. Até o início de 2020, mais de 80% das solicitações do benefício foram feitas de forma presencial — nas agências do Sine ou nas Superintendências Regionais do Trabalho.

 

Fonte: Extra