A XXV Copa Nordeste de Ciclismo começou ontem (10) com muitas disputas eletrizantes em Teresina, na Av. Raul Lopes, com arena montada no complexo turístico e esportivo da ponte estaiada. A primeira disputa foi a Prova Contra Relógio Individual (CRI), na parte da tarde. O Piauí obteve três bons resultados na disputa, que teve 2,7 km de prova para todas as 11 categorias oficiais em competições da Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC), que está realizando a copa, em parceria com a Federação de Ciclismo do Piauí (FCICLOPI). Neste sábado e domingo, acontecem as provas de Resistência e Circuito Olímpico, respectivamente. A Bahia ficou em primeiro lugar na prova, com Sergipe em segundo lugar. O Piauí ficou na 6ª colocação por estados.
O Piauí, que tem como adversários os demais estados do Nordeste, com exceção da Paraíba, conseguir três medalhas nessa primeira disputa. Neste sábado, pela manhã, aconteceu outra prova eletrizante, a de Resistência, que além dos atletas percorrerem parte da Av. Raul Lopes, também pedalaram por sobre a ponte estaiada.
Na prova CRI, os melhores resultados para o estado anfitrião foi para o atleta José das Neves, na categoria Master 55-59 anos, que conquistou medalha de prata; o atleta Antonio Moreira da Silva, que conquistou bronze na categoria Master 45-49, e o atleta José Gonçalves Murta (Cremosinho), que conquistou outro bronze, na categoria Master 35-39 anos.
Na principal categoria, a Elite, o principal resultado para o Piauí foi de Carlos Alberto Lima de Sousa, que ficou em 11º lugar; na Feminino, o melhor lugar foi a 5ª colocação da atleta Antonia Luíza dos Santos, a Pituíba, de 35 anos, e mãe de dois filhos. Na categoria Juvenil, Matheus Ferreira Sousa ficou em 7º lugar, mesma colocação de Júlio César Cabral Furtado da categoria Master 40-44 anos; na categoria Master 50-54, Antonio Francisco de Oliveira ficou em 6º lugar.
O atleta José Gonçalves Murta, o Cremosinho, disse que seu bom desempenho se deve aos treinos intensivos nos últimos dois meses, diariamente, três horas por dia. “O esforço que os atletas do Piauí em conquistar resultados razoáveis e bons se devem a nós mesmos, pois não temos nenhum apoio da iniciativa privada. Os atletas correm por sua conta para elevar o nome do Piauí”, lamenta.
O atleta José das Neves de Sousa, medalhista de prata na prova CRI, disse que trabalha com construção civil e treina o ano inteiro. Ele tem 59 anos e diz que enquanto puder não vai largar o ciclismo, mesmo sem apoio de empresas que poderiam elevar o rendimento do Piauí em competições regionais e nacionais. O medalhista de bronze na CRI, Antonio Moreira da Silva, é eletricista e diz que gostou do seu desempenho. “A prova contra relógio não é minha especialidade e sim a de resistência. A prova está muito boa, por estarem os melhores aqui”, destacou.
Fonte: Ascom