A Agência de Defesa Agropecuária do Piauí (Adapi) está realizando a sorologia para febre aftosa em 85 propriedades rurais do Estado, distribuídas em mais de 60 municípios. A coleta de sangue é uma das etapas mais importantes para que o estado seja reconhecido internacionalmente como zona livre da doença sem vacinação pela Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA).

De acordo com a Adapi, estão sendo colhidas amostras de aproximadamente 700 bovinos de 6 a 24 meses, realização de inspeções clínicas, além das conferências de rebanho. Essa sorologia servirá como base do estudo coordenado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), para comprovar que não existe a circulação do vírus da febre aftosa nessas regiões. A metodologia utilizada e os resultados obtidos irão compor o relatório que será enviado à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

“A seleção das propriedades foi feita por amostragem, e no Piauí, ocorrerá em 85 propriedades. Esse valor, se somará ao de outros estados do país, que também pleiteiam a mudança de status, no total, chegará a 333 estabelecimentos rurais nesta área”, explica Simone Lima, coordenadora do Programa Estadual de Vigilância para Febre Aftosa.

O estudo concentra-se na vigilância sorológica nos estados do Piauí, Amapá, Amazonas, Maranhão, Pará e Roraima, que compõem a Área 3, e visa subsidiar a expansão da área do território nacional reconhecida como livre de febre aftosa, onde a vacinação não é praticada.

No Piauí, a ação começou a ser realizada no final do mês de março, com prazo até o fim abril para a conclusão das coletas de materiais e envio para análise no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária em Belém do Pará (LFDA- PA). De acordo com o cronograma de ações, todas as etapas do estudo devem ser finalizadas até o mês de julho.

FONTE: Governo do Piauí