Dr João SilvaPREFEITO JOÃO TAVARES SILVA FILHO

Ingressou na política na década de 1950, elegendo-se vereador e vice-prefeito.

Médico humanitário, simples, estimado pela população,  – João Silva foi um dos grandes prefeitos de Parnaíba,  com dois mandatos.

No primeiro governo executou uma das obras mais importantes da história administrativa da cidade: a construção de muretas de proteção contra enchentes nos dois lados do rio Igaraçu: bairros Coroa (Nossa Senhora do Carmo), Tucuns (São José)  e  Ilha Grande de Santa Isabel. Com essa iniciativa foi solucionado definitivamente o problema de alagamentos na cidade.

Com o apoio do irmão Alberto  Silva, então presidente da CENORTE, em Fortaleza, conseguiu trazer para a cidade a energia elétrica de Paulo Afonso, depois substituída pela energia de Boa Esperança, bemm como o sinal de televisão.

          No segundo governo destacam-se as seguintes obras:

          –  Abertura e pavimentação de novas ruas e avenidas

          –  Construção do calçadão central e jardins ao longo de boa

              parte da avenida São Sebastião

          – Construção de escolas, creches e postos de saúde.

Um dos episódios típicos da politicagem aconteceu na eleição para prefeito no ano de 1982, disputada por João Silva contra Mão Santa, que já havia sido derrotado na eleição anterior por Batista Silva, que governou o município de 1977 a 1982. Refiro-me a um comício promovido nos Morros da Mariana por João Silva. A turma do Mão Santa espalhou na estrada para o antigo povoado pedaços de madeira com pregos expostos para furarem pneus de veículos de opositores. O episódio inspirou a musiquinha “Ai preguinho”, tocada em rádios e em comícios, infernizando a vida de Mão Santa, derrotado pela segunda vez.

João Silva governou o município durante dez anos, com dois mandatos : 1967-1970 e 1983-1988.

Nas suas  gestões  merece ainda destaque o papel desempenhado por Almira  Moraes e Silva  como primeira dama e titular da Secretaria de Assistência Social do Município na organização do trabalho dos artesãos parnaibanos.

Por Alcenor Candeira Filho